Às vésperas de completar vinte anos da ocorrência de uma tragédia brutal que acabou com a vida de cinco pessoas de uma mesma família, no Monte castelo, a população lembra, ainda, da madrugada fatídica, em que os disparos de arma de fogo, mesmo abafados por um silenciador, quebrou a rotina de um bairro considerado tranquilo.

Num ato de extremada selvageria, um homem ensandecido pelo ódio, invadiu duas casas e matou a esposa e o filho ainda em tenra infância, o casal de sogros e uma cunhada, ferindo gravemente outra cunhada, que conseguiu sobreviver ao massacre.

O assassino foi preso, momentos depois, no Socorrão II, onde tentava receber atendimento, visto que havia ferido a própria mão durante o crime. Confessou os cinco homicídios e a tentativa contra a cunhada, foi processado e julgado pelo Tribunal do Júri e depois fugiu da Penitenciária de Pedrinhas e continua foragido. A Polícia do Maranhão, até hoje não deu uma resposta à sociedade a não ser a de que não teve competência ou interesse suficiente, para recapturá-lo.