O Maranhão tem uma média de R$ 139,50 por transação via Pix, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizado em março deste ano. A taxa de adesão ao sistema no estado é de 58,17%, com uma média de transações por usuário de 39 por mês – acima da média regional.
Desde seu lançamento em novembro de 2020, o Pix tem transformado profundamente o cenário dos meios de pagamento no Brasil. Com sua proposta de agilidade, segurança e gratuidade para pessoas físicas, o sistema de transferências instantâneas do Banco Central caiu rapidamente no gosto dos brasileiros. Em poucos anos, o Pix não apenas superou em volume métodos tradicionais como TEDs e DOCs, como também se consolidou como uma ferramenta essencial no dia a dia de consumidores e comerciantes.
No estado, o crescimento do Pix impulsiona a modernização dos meios de pagamento e reflete diretamente no aumento do uso de maquininhas e dispositivos que aceitam Pix via QR Code. Pequenos e médios negócios buscam diversificar as formas de recebimento, combinando o Pix com pagamentos via cartão para atender a diferentes perfis de todos os clientes.
Pix promove inclusão financeira
Ao mesmo tempo em que o Pix promove inclusão financeira, ele também amplia o acesso a tecnologias que antes pareciam restritas a grandes varejistas. As maquininhas evoluíram, incorporando funcionalidades que permitem ao usuário receber via Pix, além de cartões de crédito, débito e carteiras digitais. Essa versatilidade reforça o papel das maquininhas como ponto central no ecossistema de pagamentos modernos.
Vendedor autônomo de cafés e lanches, seu Evaldo Santos oferece todas as formas de pagamento aos seus clientes, mas admite que as transações com pix são mais frequentes. “A maioria, a maioria mesmo, paga com pix, acho que é mais facilidade, né? Essa forma de pagamento só veio somar com a movimentação do meu empreendimento”, disse.
Também na sua loja de confecções, Márcia Souza conta que a adesão ao pix é muito forte. “Muito prático, a pessoa com o celular faz a leitura no QR Code, sai o comprovante na maquininha e está tudo certo”, conta.
O Sicredi tem acompanhado essa transformação no mercado de pagamentos. No primeiro trimestre de 2025, a instituição financeira cooperativa registrou um valor transacionado por maquininhas de R$ 973 milhões no Nordeste, o que representa um crescimento de 80% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Desse total, R$ 205 milhões foram movimentados pelo Pix, de acordo com dados da Central Sicredi Nordeste. O volume reforça o impacto das soluções financeiras da cooperativa no fortalecimento das empresas, especialmente de pequenos e médios negócios.
“O crescimento do uso das maquininhas demonstra como estamos acompanhando a evolução tecnológica do mercado financeiro, proporcionando aos nossos associados todos os valores agregados a elas, que não se limitam apenas a pagamentos e recebimentos. Já em relação às transações via Pix por meio das maquinhas, é mais uma opção disponível para os associados que buscam segurança e praticidade, oferecendo diferentes formas de pagamento para atender às suas necessidades”, comenta Jussara Marques, Analista de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi Nordeste.
Além do Pix, os pagamentos por aproximação seguem em alta. Mais de 60% das transações no Sicredi já são realizadas dessa forma em todo o país, demonstrando a adesão crescente a métodos mais ágeis e seguros.
Com a digitalização do consumo e a ampliação dos meios eletrônicos de pagamento, o cenário no Nordeste aponta para um crescimento contínuo. A tendência é de maior adesão ao Pix e a outros formatos digitais, impulsionando a economia e a modernização do comércio local.
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Fonte: https://oimparcial.com.br/noticias/2025/04/no-maranhao-valor-medio-do-pix-e-de-r-13850/
