Programa Mãos à Obra impulsiona geração de emprego feminino e revitaliza escolas no Maranhão

O Programa Mãos à Obra, criado pelo Governo do Maranhão para garantir a manutenção de prédios da rede física estadual, já começou a transformar espaços e histórias em todo o estado. Em São Luís, uma das primeiras ações ocorreu no IEMA Manuel Beckman, localizado no bairro do Bequimão, que recebeu reparos estruturais e melhorias para oferecer mais qualidade no ensino e na aprendizagem dos estudantes.

Segundo o secretário de Governo, Márcio Machado, o programa foi criado para tornar mais ágil o processo de manutenção e valorizar o trabalho local.

“Esse é o intuito e propósito do Mãos à Obra, atendendo à determinação do governador Carlos Brandão. Criamos esse programa para encurtar caminhos e atender as demandas dos nossos prédios. Agora, com o apoio da MAPA, podemos diminuir o tempo das obras e ainda fomentar a participação do pequeno empresário em diversas regiões do estado”, destacou o secretário.

De acordo com o coordenador do programa na Secretaria de Governo, Fernando Beckman, o Mãos à Obra atende a uma necessidade antiga: cuidar do patrimônio público e agilizar serviços como reparos elétricos, hidráulicos, pinturas e correções estruturais.

“Hoje, com o programa, esses serviços podem ser realizados de forma mais rápida e eficiente. E o mais interessante é que o projeto também abre espaço para mulheres que querem ingressar no mercado de trabalho”, afirmou.

Idealizado pela Secretaria de Estado de Governo (Segov) em parceria com a Maranhão Parcerias (MAPA), o programa exige que as empresas credenciadas tenham pelo menos 51% de mulheres no quadro de funcionários.

No caso do IEMA Manuel Beckman, a manutenção foi executada pela empresa Ela Faz, composta por 100% de trabalhadoras.

“Nosso desafio não é apenas colocá-las no mercado, mas gerar confiança, autonomia financeira e independência. É sobre transformar vidas”, explicou Lívia Viana, empresária e proprietária da empresa.

Mulheres em ação

Para muitas das mulheres envolvidas, o Mãos à Obra tem sido um divisor de águas.

“Foi uma transformação de vida, um divisor de águas e a saída de uma situação crítica em que eu me encontrava”, contou Ingrid Vitória, uma das trabalhadoras.
“Estou muito grata pela oportunidade. Agora sou pintora e pedreira, e tenho muito orgulho disso. Quando comecei, diziam que isso não era trabalho para mulher, mas hoje não me imagino fora da construção civil”, afirmou Jane Valéria.

A equipe formada por 15 mulheres concluiu os reparos da escola em apenas 27 dias, três antes do prazo previsto.

“É motivo de muito orgulho termos sido a primeira escola contemplada pelo Mãos à Obra aqui na capital. O trabalho superou as expectativas: mulheres qualificadas deram uma nova vida à nossa escola. O sentimento é de gratidão a todos os envolvidos e a essas profissionais incríveis”, destacou a diretora-geral do IEMA, Cláudia Roberta.

Fonte: Governo do Maranhão