Realmente, precisamos entender | O Imparcial

Poderíamos dizer que a política no Maranhão é inacreditável. Nada disto, somente uma repetição do filme de terror antes de uma eleição, ninguém respeita as mães, imagina os inimigos. Ainda existem os imbecis de plantão querendo dar uma elegância londrina para a eleição de 2026 com o rótulo de “adversários” na seara em que o ódio pela conquista do poder desconhece até o filho de sangue.

Poucos conseguiram a competência histórica de opositor nos discursos de tribunos. Fundamental evitar de apontar a culpa na falta de ensino superior nas mentes dos “doutores”, principalmente nos dias de hoje com a feira de diplomas das faculdades a distância, no melhor padrão do pagou passou, sem deixar de lado os parlamentares com o notável saber decepcionando pelas demonstrações primitivas nos atos e discursos.

Hora de parar com o papo de acordos até que a morte nos separem, validade dos eleitos não aparece na etiqueta como carne de açougue. Verdade que houve um entendimento entre o então governador Flávio Dino (PSB) e o aspirante ao cargo de governador, Carlos Brandão (PSB), de manter a oligarquia dinista com a eleição, em 2026, do vice-governador indicado pelo hoje ministro do STF. O nome seria, possivelmente do PT para agradar ao Lula (PT), mas, somente, após a discussão e aceite dos donos dos partidos no Maranhão que nunca aconteceu.

Detalhe, a preferência dos partidos e da família Brandão era pelo nome do deputado federal Rubens Jr. (PT). Todos sabiam deste fato, inclusive Flávio Dino e Felipe Camarão (PT). Infelizmente, Rubens Jr. tinha uma trajetória independente, que, inclusive, fortaleceu e permitiu a eleição do mesmo Flávio Dino como deputado federal (PCdoB) e depois governador (PSB). Senhores dos poderes detestam os que cultivam a liberdade de pensamento e nas atitudes. Tá explicado?

Infantil acreditar no susto nas rodas da política e da imprensa com a agressividade e o destemperado comportamentos. Única diferença é que, hoje, o revolver fica escondido na cintura. Realmente, precisamos entender a falta de capacidade no aceitar que o tempo muda os acertos na bainha da calça do noivo e na facilidade da recomposição do “seremos felizes para sempre” nesta próxima eleição. Com direito a véu, grinalda e fios de ovos!!