24 de novembro de 2024
Riscos em atrativos da Chapada das Mesas serão avaliados pelo
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Localizado entre os municípios de Carolina, Estreito e Riachão – no sul do Maranhão -, o Parque Nacional da Chapada das Mesas tem uma área de quase 160 mil hectares e é um importante atrativo turístico para o estado, em função do seu ecossistema natural e relevo paisagístico. 

Situado em uma zona de transição Cerrado, Caatinga e floresta, a Chapada das Mesas possui cerca de 400 nascentes e 89 cachoeiras.

SGB/Divulgação

Com o objetivo de oferecer segurança a residentes, turistas e visitantes, o SGB realizou análise e divulgou estudo sobre as avaliações geotécnicas verificadas em 25 atrativos do local.

A equipe avaliou possíveis pontos de risco e elaborou recomendações de medidas preventivas para garantir a segurança dos visitantes da região.

“As avaliações geotécnicas desenvolvidas pelos SGB são grandes aliadas na promoção do turismo nacional, pois ajudam a compreender paisagens naturais, identificar áreas com potencial para o geoturismo e, até mesmo, colaboram para a proteção da vida de turistas, moradores e trabalhadores dessas regiões, no momento em que são geradas informações que contribuem para prevenção ou redução de riscos desses pontos. Este trabalho já foi realizado em diversos atrativos geoturísticos brasileiros e seguiremos avaliando novas áreas”, destaca o diretor-presidente do SGB, Inácio Melo. 

As análises foram realizadas por meio de observações acerca das particularidades geológicas, geomorfológicas e estruturais de cada ponto da região.

As áreas de risco observadas em cada atrativo geoturístico foram classificadas em quatro níveis, conforme suas especificidades: baixo, médio, alto ou muito alto.

“O estudo do SGB tem o objetivo de minimizar os perigos geológicos nessa área turística e colaborar para minimizar os riscos de ocorrência de acidentes e desastres. Entre os resultados encontrados, identificamos que a zona de maior risco geológico da Chapada das Mesas se encontra nos atrativos localizados em áreas de difícil acesso, como cânions”,  aponta o pesquisador Julio Lana.

As recomendações feitas pelo SGB incluem a melhoria da sinalização e acessos, a capacitação de guias turísticos e a instalação de estruturas de proteção a turistas em alguns pontos avaliados.

SGB/Divulgação

Ainda de acordo com o pesquisador Julio Lana, é importante também manter rotinas de monitoramento nas áreas de rochas do local, como na zona de cachoeiras.

Avaliação geotécnica em atrativos geoturísticos
 
Desde o desabamento das rochas da Represa de Furnas, no município de Capitólio (MG), em janeiro de 2022, o SGB realiza estudos em atrativos turísticos para avaliar as áreas de risco onde são desenvolvidas atividades de ecoturismo.

O objetivo desses estudos é contribuir para melhoria das práticas de gestão ambiental e das condições de segurança de turistas e demais profissionais que frequentam tais regiões. 

Até o momento, foram feitas análises em atrativos de Alagoas (Cânions do Xingó), Amazonas (Presidente Figueiredo), Bahia (Cânions do Subaé e do Xingó), Maranhão (Chapada das Mesas), Minas Gerais (Serra da Canastra), Pernambuco (Fernando de Noronha), Piauí (Cânion do Poti e Serra da Capivara), Rio Grande do Norte (Morro do Careca e Seridó), Rio Grande do Sul (Torres), Rondônia e Roraima (Serra do Tepequém) e em Sergipe (Cânions do Xingó).

*Do Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal

Fonte: https://oimparcial.com.br/noticias/2024/07/riscos-em-atrativos-da-chapada-das-mesas-serao-avaliados-pelo-servico-geologico-do-brasil/