A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) iniciou, nesta segunda-feira (7), o Curso de Piloto Policial do Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (Drone), com o objetivo de capacitar profissionais das forças de segurança no uso estratégico da tecnologia em operações de patrulhamento, monitoramento e investigações.
Com carga horária de 50 horas, o curso é realizado pela Academia de Polícia Civil do Maranhão (Acadepol), em São Luís, e segue até o sábado (12). A ação é fruto da parceria entre o Governo do Maranhão e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi).
Durante a abertura da formação, o delegado-geral da Polícia Civil, Manoel Almeida Neto, ressaltou a importância da qualificação.
“É um curso muito esperado, que aprimora a atuação das forças de segurança, especialmente no enfrentamento à criminalidade no Maranhão”, afirmou.
O uso de drones tem se mostrado eficaz no monitoramento de áreas de difícil acesso e na transmissão de imagens em tempo real, o que amplia a capacidade de atuação sem colocar em risco as equipes em campo. O delegado André Gossain, da Senasp, destacou que o curso é voltado para todas as forças de segurança.
“Bombeiros podem empregar drones no gerenciamento de catástrofes, e policiais em operações de patrulhamento e inteligência”, disse.
Ao todo, 40 agentes participam da formação, entre policiais civis e militares, bombeiros, peritos e membros do Centro Tático Aéreo (CTA). O diretor da Acadepol, delegado Breno Galdino, enfatizou a integração entre os órgãos.
“Essa qualificação conjunta vai fortalecer tanto as ações preventivas quanto as investigações, com imagens aéreas de qualidade”.
A perita criminal Bruna Azevedo, do Instituto de Criminalística (Icrim), ressaltou a utilidade do conhecimento adquirido.
“Vai contribuir diretamente na elaboração de laudos técnicos, inclusive em crimes ambientais, de trânsito e contra a vida”, explicou.
Para o escrivão de polícia Alexandre Moraes, a expectativa é positiva.
“É uma ferramenta moderna, com potencial para transformar a rotina operacional da segurança pública”, afirmou.