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No Dia do Servidor Público, Arari voltou a ser palco de protestos. Na última terça-feira (28), professores e servidores municipais foram às ruas cobrar valorização profissional e o cumprimento da Lei do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da Educação, que, segundo a categoria, nunca foi colocada em prática pela gestão.

Os profissionais afirmam que a ausência do PCCR impede a progressão na carreira, reajustes e reconhecimento salarial, deixando os trabalhadores estagnados. Além disso, relatam dificuldades na folha de pagamento, atrasos e falta de transparência, o que afeta diretamente o sustento de inúmeras famílias no município.

Uma professora, que preferiu não se identificar por medo de retaliação, afirmou que a situação é mais grave do que parece. “Aqui estamos lidando com uma situação bem delicada”, declarou.

A vereadora Aurinete Freitas (MDB), que participou do ato, declarou que o não cumprimento da lei representa desrespeito aos servidores públicos. Ela afirma que a Câmara Municipal deve cobrar explicações e garantir que o direito previsto em lei seja cumprido. Para os manifestantes, a data que deveria celebrar conquistas se tornou símbolo de indignação.

No início do mês, a prefeita Maria Alves Muniz, conhecida como “Simplesmente Maria”, publicou em suas redes sociais uma nota dizendo que a gestão cumpre os compromissos legais e nega irregularidades relacionadas ao Plano de Cargos e Carreiras.

Porém, de acordo com os servidores, a realidade nas escolas é diferente, com falta de estrutura, materiais básicos e ausência de diálogo com a administração municipal.

Nota na íntegra:

A produção de O Imparcial tentou contato com a Prefeitura de Arari e com a Secretaria Municipal de Educação para obter posicionamento sobre o protesto mais recente, mas, até o fechamento desta matéria, não houve retorno.

O espaço permanece aberto para esclarecimentos.