23 de julho de 2025
Socioeducandos de Imperatriz participam de programação imersiva no museu timbira
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Como parte da agenda de férias, a Fundação da Criança e do Adolescente (Funac) fez uma tarde no Centro de Pesquisa em Arqueologia e História Timbira (CPAHT). A mobilização integra os projetos sociopedagógico da fundação e foi direcionada aos adolescentes da Casa de Semiliberdade Cidadã.

A programação teve como proposta fomentar uma imersão na cultura dos povos indígenas do Maranhão. “Com ações como esta, nossos jovens têm oportunidade de aprender mais sobre as tradições, artefatos e costumes que formam a base das diferentes etnias que compõem o Maranhão”, analisou a presidente da Funac, Sorimar Sabóia.

De acordo com a diretora da Casa de Semiliberdade Cidadã, a visita não só possibilitou uma conexão com a história indígena local. “Também funcionou para provocar reflexões sobre a importância da preservação cultural e do respeito às diversidades”, afirmou.

Ao final, o grupo foi convidado a pensar sobre as questões indígenas contemporâneas, promovendo um ambiente de empatia e conscientização, fundamental para o fortalecimento de sua identidade cultural e cidadania.

O Centro de Pesquisa em Arqueologia e História Timbira (CPAHT) é um museu público, vinculado à Uemasul. Foi inaugurado em 10 de agosto de 2015, foi criado como parte do projeto de extensão do Núcleo de Estudos Indígenas (NEAI), no ano de 2007.

O espaço cultural está formado em três segmentos: arqueologia, etnologia e cultura popular do sertão maranhense.

O Centro de Pesquisa em Arqueologia e História Timbira homenageia populações que dominaram a extensa área do Cerrado Maranhense que física, linguística e culturalmente são caracterizados como da família Jê, e agrupam os povos Apanyekrá, Apinayé, Canela, Gavião, Parkatejê, Krahô, Krikati e Gavião Pykopjê, o povo do grupo linguístico Tupi, (Guajajara – Tenetehara, Awá-Guajá e os Ka`apor).

A exposição é formada por um acervo arqueológico proveniente de pesquisas realizadas na região de Imperatriz, dispondo também de acervo etnológico, com materiais de uso cotidiano e ritualístico representativos dos povos Timbira, que nos remetem à nossa herança cultural, memória e identidade.

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Fonte: https://oimparcial.com.br/noticias/2025/07/socioeducandos-de-imperatriz-participam-de-programacao-imersiva-no-museu-timbira/