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Felipe Avelino da Silva, conhecido como “Mascherano” e apontado como “disciplina” do Primeiro Comando da Capital (PCC) na região do ABC Paulista, foi preso nesta segunda-feira (6/10). A informação foi confirmada pelo secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP). Mascherano é suspeito de envolvimento direto na execução do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, crime ocorrido em Praia Grande, no litoral paulista, no dia 15 de setembro. A presença do faccionado na ação foi confirmada após a perícia encontrar as digitais dele em um veículo utilizado no assassinato.

Na semana do crime, o secretário Derrite havia explicado que, embora fosse cedo para determinar os papéis exatos dos envolvidos, as impressões digitais localizadas “estavam na cena do crime”. A prisão de Mascherano foi efetuada pela Polícia Civil na cidade de Cotia, na região metropolitana de São Paulo. O faccionado possui um extenso histórico criminal, incluindo tráfico de drogas, roubo qualificado, corrupção de menores e já foi detido duas vezes. Ele cumpriu mais de seis anos de prisão, de 2017 a 2023, quando progrediu para o regime aberto.

Quinta prisão no caso; outro suspeito foi morto

A detenção de Felipe Avelino da Silva representa a quinta prisão relacionada ao caso Ruy Ferraz. Os outros detidos são:

William Silva Marques: Dono do imóvel usado como QG do grupo criminoso.
Rafael Marcell Dias Simões, vulgo “Jaguar”: Apontado como um dos atiradores.
Dahesley Oliveira Pires: Acusada de buscar o fuzil no litoral paulista.
Luiz Henrique Santos Batista, vulgo “Fofão”: Teria dado carona para um dos criminosos na fuga.

Além das prisões, Umberto Alberto Gomes, cujas digitais foram encontradas em um imóvel em Mongaguá que teria sido usado pela quadrilha, foi morto em confronto com a polícia no Paraná. Ele também era investigado como um possível atirador no caso.