Suspeitos de balearem PM são capturados em operação em São Luís

Dois suspeitos de envolvimento na tentativa de homicídio contra o policial militar Jefferson Castelo Branco Diniz, de 36 anos, foram presos na tarde desta quarta-feira (5), em uma área de matagal no Sítio Santa Eulália, em São Luís. A prisão de Francisco Kauan Brito de Sousa, de 22 anos, e Gleidson Alves Pereira, de 22 anos, ocorreu após a polícia receber informações sobre o local em que se encontravam. Eles estavam em uma região de difícil acesso, próxima à Via Expressa. Ambos estavam cumprindo pena no regime semiaberto.

De acordo com a Polícia Militar (PM-MA), Francisco Kauan foi identificado como o responsável pelos disparos que atingiram o policial, enquanto Gleidson é apontado como o piloto da motocicleta usada durante o crime.

Após a prisão, os dois indicaram à polícia onde estava a arma utilizada no crime, levando as autoridades até o bairro do Barreto, em São Luís. Lá, encontraram Adalberto Alves de Jesus Júnior, de 27 anos, em posse de um revólver calibre 38, com cinco munições, sendo três intactas. Adalberto reagiu ao cerco policial e foi baleado no pé direito. Ele foi preso e é suspeito de ter fornecido a arma usada no ataque ao policial.

A arma foi confirmada como a mesma utilizada para balear o soldado Jefferson, que estava de folga no momento do crime, na tarde de segunda-feira (3), quando foi surpreendido por dois homens armados em uma motocicleta enquanto trocava o pneu de seu carro em uma borracharia na Avenida Daniel de La Touche. Os suspeitos retornaram ao local após dar a volta no quarteirão e dispararam contra o policial. No entanto, nada foi roubado, nem o veículo nem a arma de Jefferson, o que fez com que a polícia investigasse a possibilidade de uma tentativa de homicídio, além da hipótese de latrocínio.

Jefferson Castelo Branco Diniz, que havia se formado na PM em dezembro de 2024 e era lotado no 1° Batalhão de Polícia Militar de Turismo do Maranhão (BPTur), segue internado, mas, de acordo com o último boletim médico, apresentou “evolução positiva” e já respira sem a ajuda de ventilação mecânica.

A Polícia Civil do Maranhão continua investigando a motivação do crime.