O turista argentino Gastón Burlón, baleado ao entrar por engano em uma favela no Rio de Janeiro, faleceu nesta segunda-feira (13), após mais de um mês de internação. O incidente ocorreu em 12 de dezembro de 2024.
Burlón, ex-secretário de Turismo da cidade de Bariloche, ingressou acidentalmente em uma das localidades do bairro Rio Comprido, onde foi alvo de disparos. Após o ataque, ele foi levado em estado gravíssimo para o Hospital Municipal Souza Aguiar.
A Câmara de Turismo de Bariloche emitiu uma nota lamentando a perda e destacando o legado de Gastón como um líder comprometido e visionário, cujo trabalho deixou marcas significativas em sua comunidade.
A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão de Sandro da Silva Vicente, apontado como o autor dos disparos, mas ele continua foragido. Outros quatro suspeitos — Cláudio Augusto dos Santos (conhecido como Jiló), Tiago de Oliveira (TG), Raphael Corrêa Pontes (De Lara) e um quarto indivíduo ainda não identificado — também foram investigados. No entanto, a juíza do caso considerou que não há indícios suficientes para incriminá-los.
O caso enfrentou críticas em relação à atuação do Judiciário. Em um momento anterior, o juiz de plantão Orlando Eliazaro Feitosa recusou o pedido de prisão do principal suspeito, alegando ausência de urgência qualificada para justificar a medida.
De acordo com testemunhas, dois homens armados com pistolas se aproximaram do veículo de Gastón e, antes mesmo que o carro pudesse parar, um deles disparou contra o turista.
Fonte: CNN Brasil
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