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A possível federação entre os partidos Progressistas (PP) e União Brasil, prevista para as eleições de 2026, representa uma reconfiguração significativa no cenário político maranhense. Com a união, a aliança emergente consolidaria a maior representação do estado na Câmara dos Deputados, contando com quatro parlamentares federais, dos quais dois ocupam ministérios no governo Lula. Essa coalizão não apenas reforça a influência das legendas no Congresso Nacional, mas também assegura um papel central na formação da chapa majoritária estadual, abrangendo potenciais candidaturas ao governo, vice-governadoria e Senado.

Atualmente, o PP do Maranhão é representado no cenário federal pelo ministro do Esporte, André Fufuca, e pela deputada federal Amanda Gentil. O União Brasil, por sua vez, conta com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e com o líder da bancada na Câmara, Pedro Lucas Fernandes. No âmbito estadual, o PP possui quatro deputados na Assembleia Legislativa: Arnaldo Melo, Catulé, Júnior França e Hamatério Weba. O União Brasil é representado por Neto Evangelista, totalizando cinco parlamentares estaduais. Essa robusta representação política posiciona a federação como uma força determinante nas próximas eleições estaduais.

A federação entre PP e União Brasil está projetada para receber a maior parcela do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), conhecido como Fundo Eleitoral, totalizando quase R$ 1 bilhão. Além disso, a aliança garantirá três minutos no tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão durante a campanha de 2026. Esses recursos ampliam significativamente a capacidade de comunicação e mobilização da federação junto ao eleitorado maranhense.

Em nível nacional, a federação resultará na maior bancada da Câmara dos Deputados, com 109 parlamentares, superando o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. No Senado, as bancadas combinadas de PP e União Brasil somarão 13 senadores, configurando a segunda maior representação. Essa expressiva presença legislativa permitirá à federação influenciar na definição de pautas e na liderança de comissões estratégicas no Congresso.

No Maranhão, a liderança conjunta de André Fufuca e Pedro Lucas Fernandes na federação fortalece a aliança para as eleições estaduais. Com aproximadamente 60 prefeitos eleitos e reeleitos em 2024, as duas siglas ampliam sua presença nos municípios, o que é crucial para a construção de uma base sólida para as eleições de 2026. A proximidade com o governador Carlos Brandão (PSB) também é um fator relevante, já que a federação buscará espaços na chapa majoritária, incluindo possíveis candidaturas ao Senado.