Veja como votaram os maranhenses sobre IOF

A Câmara dos Deputados rejeitou, na quarta-feira (7), a Medida Provisória (MP) 1303, que previa alternativas de arrecadação sem a necessidade de elevar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Foram 251 votos contrários e 193 favoráveis à continuidade da proposta.

A medida era tida como estratégica pela equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estimava um impacto positivo de cerca de R$ 17 bilhões aos cofres públicos em 2026. Com a decisão dos parlamentares, a MP perdeu validade — já que o prazo de votação expirava nesta quarta-feira — e, portanto, caducou.

Por se tratar de uma Medida Provisória, o texto do governo entra em vigor assim que é publicado, mas precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado em até seis meses para continuar valendo. A decisão de retirar a MP da pauta foi o que selou seu fim.

Na prática, os deputados votaram se a proposta deveria ou não ser apreciada antes do prazo final. O voto “sim” indicava apoio à retirada da pauta — posição defendida pela oposição —, o que levou à perda de validade da medida. Já o voto “não” demonstrava apoio ao governo, favorável à manutenção da MP para votação ainda no mesmo dia.

Confira como votaram os deputados do Maranhão:

Allan Garcês (PP-MA) – Sim
Aluisio Mendes (Republicanos-MA) – Sim
Amanda Gentil (PP-MA) – Sim
Cleber Verde (MDB-MA) – Não
Detinha (PL-MA) – não votou
Duarte Jr. (PSB-MA) – Não
Fábio Macedo (Podemos-MA) – Não
Hildo Rocha (MDB-MA) – Não
Josimar Maranhãozinho (PL-MA) – não votou
Josivaldo JP (PSD-MA) – Sim
Junior Lourenço (PL-MA) – Sim
Juscelino Filho (União-MA) – Não
Márcio Honaiser (PDT-MA) – Não
Márcio Jerry (PCdoB-MA) – Não
Marreca Filho (PRD-MA) – Não
Pastor Gil (PL-MA) – Sim
Pedro Lucas Fernandes (União-MA) – Sim
Rubens Pereira Jr. (PT-MA) – Não
 

Com o resultado, o governo sofreu mais um revés na Câmara, revelando as dificuldades de articulação em torno de pautas fiscais. Integrantes da base aliada atribuíram o desfecho à resistência da oposição e às divergências internas sobre o impacto da medida. “A MP era fundamental para o equilíbrio das contas públicas”, afirmou um integrante da equipe econômica do governo após a votação.