6 de outubro de 2024
Alexandre Padilha afirma que resultados municipais não devem ser considerados
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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que os resultados das eleições municipais não devem ser considerados como um termômetro para a eleição presidencial de 2026, embora o governo tenha expectativas de alcançar “vitórias simbólicas”.

— Não há uma relação direta entre a eleição municipal e a eleição nacional. Mas consideramos importante que essas eleições municipais, sobretudo em disputas simbólicas, representem uma vitória da verdade contra a mentira […]. Estamos concluindo esse segundo turno com essas vitórias simbólicas — declarou o ministro.

Padilha destacou as disputas no Rio de Janeiro, Recife e Teresina como exemplos de derrotas para a “extrema direita”.

Padilha chegou antes de Lula no colégio eleitoral em que vota o presidente da República, em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. A jornalistas, ele disse que o PT espera o crescimento de prefeitos e vereadores eleitos.

Sobre a frustração de aliados com uma presença mais tímida de Lula nos palanques municipais, Padilha afirmou que o presidente esteve mais presente nessas eleições do que em outras em que estava no cargo.

— Posso afirmar: o presidente gravou nessa eleição para muito mais candidatos e candidatas do que gravou em 2004. A presença do presidente foi muito maior do que em entras eleições — afirmou o ministro, que acrescentou que não é possível comparar o empenho de Lula nas eleições municipais nos pleitos em que ele não estava na presidência.

O ministro também indicou que está confiante de que o candidato apoiado pelo PT em São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) dará, nas urnas, uma resposta à Pablo Marçal (PRTB), após o ex-coach divulgar laudo falso sobre o psolista.

A pouco dias do primeiro turno, os candidatos aliados a Jair Bolsonaro (PL) lideravam nas pesquisas de intenção de voto em 12 capitais, segundo agregador de pesquisas Rali, uma parceria do Globo com o Instituto Locomotiva.

Candidatos ligados ao presidente Lula estão à frente em duas cidades (Rio e Recife). Em outras 12 capitais, os líderes nas sondagens não têm aliança com PT ou PL.

Com informações de O Globo.

Fonte: https://agendadopoder.com.br/alexandre-padilha-afirma-que-resultados-municipais-nao-devem-ser-considerados-termometros-para-eleicao-de-2026/