20 de setembro de 2024
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A posse de Antônio Rueda no União Brasil, dois dias atrás, reuniu aliados de diferentes colorações partidárias: além dos correligionários do novo presidente, estiveram no Iate Clube de Brasília nomes do PL (incluindo Valdemar Costa Neto), Republicanos, PP, Solidariedade e até do PSB. O PT não apareceu.

Segundo informa o colunista Lauro Jardim, do jornal O GLOBO, a ausência do partido de Lula foi um dos principais comentários ao pé do ouvido em rodas de conversa durante e depois da cerimônia.

Seja porque o União detém três ministérios da Esplanada (Turismo, Comunicações e Integração Nacional — o último sob o comando de Waldez Góes, por indicação de Davi Alcolumbre). Ou, então, porque a sigla, com 59 deputados, tem a terceira maior bancada da Câmara, atrás apenas do PL (99) e do próprio PT (68). Na Casa, o partido tem votado contra algumas orientações do governo. O União Brasil culpa a articulação do PT.

Não à toa, os nomes de Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e dos líderes petistas e do governo no Congresso foram os mais mencionados nos diálogos sobre o “sumiço” do PT. Neles, Rueda é citado como uma “figura da política” que precisaria ser prestigiada, ainda mais por um partido (ao menos supostamente) aliado que precisa de um alívio no Legislativo.

Fonte: https://agendadopoder.com.br/ausencia-do-pt-foi-um-dos-principais-comentarios-durante-posse-de-rueda-no-uniao-brasil/