21 de setembro de 2024
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O desfile de 7 de Setembro de 2024, em Brasília, teve a presença de várias autoridades, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com destaque para Alexandre de Moraes, que nesta tarde deverá ser o principal alvo de protestos de bolsonaristas na Avenida Paulista, em São Paulo.

O ato em São Paulo, que será liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, deverá ter pedidos de impeachment do ministro da Corte Suprema, que está à frente de investigações que podem levar o ex-presidente até a prisão.

O presidente Lula chegou ao evento sozinho, em carro aberto, sem a companhia da primeira-dama, Janja da Silva, que está em viagem ao Catar para um evento sobre educação.

A ausência de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, também foi notada, enquanto Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, está presente.

Homenagem ao Rio Grande do Sul e ênfase na vacinação

O governo Lula buscou ressignificar a data, destacando temas como “Independência e Democracia” para afastar o simbolismo bolsonarista associado ao 7 de Setembro nos últimos anos. O desfile inclui referências a políticas públicas centrais da atual gestão, como a vacinação, e pautas internacionais, além de homenagens ao Rio Grande do Sul, estado fortemente impactado por enchentes em 2024. O governador Eduardo Leite participou da homenagem.

Ministros do governo e do STF, além de atletas militares da delegação olímpica, marcaram presença. Além de Alexandre de Moraes, compareceram Luís Roberto Barroso, presidente do STF, e os ministros Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin e Gilmar Mendes.

Enquanto as forças militares desfilaram, profissionais da saúde e um boneco do Zé Gotinha simbolizaram o compromisso do governo com a saúde pública. Estudantes também carregaram estandartes com as bandeiras dos países do G20, em preparação para o encontro que será realizado no Rio de Janeiro em novembro.

Corte orçamentário reduziu para R$ 10 milhões custo com desfile

A programação foi impactada por cortes orçamentários, reduzindo o custo de R$ 16 milhões para R$ 10 milhões, com a diminuição do contingente militar e a exclusão de helicópteros, que tinham um alto custo de operação. Mesmo assim, a Esquadrilha da Fumaça, uma das atrações tradicionais do evento, foi mantida, reforçando o simbolismo nacionalista da celebração.

Com informações do UOL

Fonte: https://agendadopoder.com.br/com-alexandre-de-moraes-ao-lado-de-lula-7-de-setembro-busca-distanciamento-do-bolsonarismo/