A contagem regressiva para a reforma ministerial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está diretamente ligada às eleições para a presidência da Câmara e do Senado, marcadas para o dia 1º de fevereiro. A expectativa é que as mudanças na Esplanada só ocorram após a definição das novas mesas diretoras, uma estratégia que reforça o foco na articulação política para destravar pautas prioritárias.
Fontes próximas ao Planalto indicam que Lula deseja reformular o governo com vistas a melhorar a interlocução com o Congresso. Atualmente, partidos como MDB, PSD, Republicanos, PP, União Brasil e PT comandam os ministérios, mas ajustes já são cogitados, inclusive em pastas estratégicas.
Cenários e nomes cotados
Dois dos atuais protagonistas do Legislativo, Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, aparecem como potenciais nomes para compor o primeiro escalão do governo. Pacheco é especulado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, atualmente liderado por Ricardo Lewandowski, enquanto Lira pode ser uma peça-chave em uma área de peso político.
Outra mudança relevante deve ocorrer no Ministério da Defesa. O atual titular, José Múcio Monteiro, manifestou a intenção de deixar o cargo por motivos pessoais, e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que acumula o comando do MDIC, desponta como favorito para assumir a pasta.
Ainda na lista de prováveis alterações, estão pastas próximas ao núcleo do governo, como a Secretaria-Geral da Presidência, chefiada por Márcio Macêdo. O nome de Paulo Pimenta, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social, circula como possível substituto.
Expectativa para os pleitos no Congresso
No cenário legislativo, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP) são favoritos para as presidências da Câmara e do Senado, respectivamente. A definição desses nomes deve guiar o diálogo do governo com o Congresso, influenciando diretamente a composição da nova equipe ministerial.
Com os dias contados para o início das mudanças, o Planalto mantém a estratégia de integrar os futuros líderes do Legislativo no planejamento da reforma, buscando fortalecer a base de apoio e garantir maior eficiência na execução das políticas do governo Lula.
Com informações de Metrópoles
Fonte: https://agendadopoder.com.br/contagem-regressiva-lula-planeja-reforma-ministerial-mas-deve-aguardar-eleicao-no-congresso-em-fevereiro/