
A CPI das Câmeras da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro realizou nesta segunda-feira (25) mais uma oitiva e decidiu ampliar as medidas de investigação contra empresas e dirigentes do setor de monitoramento e recuperação de veículos. O colegiado aprovou a quebra do sigilo fiscal e bancário de diversas companhias, cooperativas e associações, além de determinar a condução coercitiva de Monique Torres Dias, diretora da Álamo.
Também foi convocada a diretora da Black Hawk Serviços e Monitoramento, identificada como Lidiane, apontada como beneficiária do Bolsa Família. Entre as medidas, os deputados aprovaram ainda a quebra de sigilo fiscal e bancário de Renato de Oliveira, diretor da Auto Ache Tecnologia e Informação, e de Alex dos Santos, ligado à empresa Facility.
Além dos nomes individuais, a comissão determinou a quebra de sigilo de várias empresas que atuam no setor. Estão entre elas a Álamo, Sirios, Saticom, SABC e Conexão. O objetivo dos parlamentares é entender a movimentação financeira dessas companhias, já que os depoimentos colhidos até o momento não foram considerados suficientes para esclarecer a origem e o destino dos recursos.
Os deputados também pediram acesso aos contratos da Pontual Clube de Benefícios e de seus associados, com o intuito de mapear as relações financeiras entre as cooperativas e as empresas de monitoramento.
Próximos passos da comissão
A CPI das Câmeras segue apurando contratos, operações financeiras e o papel de empresas que atuam em videomonitoramento e recuperação de veículos roubados. A expectativa dos parlamentares é que, com os dados fiscais e bancários em mãos, seja possível avançar na identificação de eventuais irregularidades e vínculos suspeitos entre os atores investigados.
Em atualização.
Fonte: https://agendadopoder.com.br/cpi-das-cameras-pede-quebra-sigilos-e-aprova-conducao-coercitiva-de-diretora-da-alamo/