O prefeito de Teresópolis, Leonardo Vasconcellos (União Brasil), enviou nesta quinta-feira (25) uma carta à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) renunciando à terceira suplência do partido. A vaga havia sido aberta com a decisão da Justiça de afastar o deputado Marcos Muller (PSD).
Com a renúncia, a cadeira será ocupada por Daniel Martins, quarto suplente do União Brasil e filho do ex-deputado Luiz Martins. A convocação do prefeito para o Legislativo também foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira, mas a opção por permanecer à frente da prefeitura abriu caminho para a ascensão do novo parlamentar.
Ex-vereador do Rio de Janeiro e ex-secretário de Esportes da prefeitura de Nova Iguaçu, Daniel Martins vinha disputando o direito de assumir o mandato desde janeiro.
Daniel Martins é o nome político de Daniel Marcos Barbiratto de Almeida, preso em 2018 acusado de atuar como operador de um deputado em esquema do ex-governador Sérgio Cabral, que pagava em troca de apoio político no Legislativo fluminense, segundo o MPF (Ministério Público Federal).
Ele ingressou com ações judiciais ao longo do processo e comemorou a confirmação de sua posse. “Minha meta é continuar o legado do meu pai, que teve 120 leis aprovadas. Se puder trabalhar dessa forma já está ótimo”, afirmou.
Política com menos polarização
Ao falar sobre o momento político, Daniel Martins se apresentou como um parlamentar de centro, com disposição para dialogar com diferentes correntes ideológicas.
“Meu perfil é o de construir pontes. Tem ideias boas da direita e da esquerda. Temos que trabalhar para todo estado. Está tudo muito polarizado. O importante é ter paz”, disse.
Com a posse de Daniel Martins, a Alerj dá sequência ao rearranjo provocado pela saída de Bruno Dauaire (União Brasil) para a Secretaria Estadual de Habitação e pelo afastamento de Marcos Muller, investigado por suposta participação em esquema de rachadinha. Veja a renúncia do prefeito:
Fonte: https://agendadopoder.com.br/daniel-martins-assumira-vaga-na-alerj-apos-renuncia-de-leonardo-vasconcellos/
