
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se manifestou em suas redes sociais em defesa do relatório da Polícia Federal que solicita seu indiciamento, assim como o do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. A PF aponta que ambos teriam cometido coação no curso de processos judiciais.
Em nota publicada no X, Eduardo afirmou que sua atuação nos Estados Unidos “jamais teve como objetivo interferir em qualquer processo em curso no Brasil”. Segundo ele, o foco de sua atuação era o restabelecimento das liberdades individuais por meio de vias legislativas, incluindo o projeto de anistia que tramita no Congresso Nacional.
O deputado também questionou a Polícia Federal sobre a ausência de autoridades americanas no indiciamento. “Se a tese da PF é de que haveria intenção de influenciar políticas de governo, o poder de decisão não estava em minhas mãos, mas em autoridades americanas, como o presidente Donald Trump, o senador Marco Rubio ou o Secretário do Tesouro Scott Bessent. Por que, então, a PF não os incluiu como autores? Omissão? Falta de coragem?”, escreveu Eduardo.
Aliado de Eduardo nos Estados Unidos, o economista Paulo Figueiredo também se pronunciou, afirmando que comunicou à Casa Branca e a outros órgãos americanos sobre o conteúdo do relatório. “Donald Trump e seus secretários estão sendo classificados como ‘criminosos’ pelos delírios da Polícia Federal brasileira”, disse Figueiredo.
Fonte: https://agendadopoder.com.br/eduardo-bolsonaro-se-defende-apos-indiciamento-vivo-sob-jurisdicao-americana/