Facções criminosas estão transformando o Brasil em um polo de refino de cocaína. Desde 2019, 550 laboratórios foram descobertos no país, revelando uma nova e lucrativa etapa do tráfico que antes se concentrava em países vizinhos, impulsionada pela expansão dos grupos criminosos no país.
Qual a dimensão desse novo cenário do tráfico no Brasil?
A descoberta de 550 laboratórios para refino e processamento de cocaína entre 2019 e junho deste ano mostra a nova dimensão do problema. O Brasil, antes visto apenas como um corredor de passagem da droga, agora participa ativamente da produção, transformando pasta-base de coca em cocaína pronta para o consumo e exportação. A maioria desses laboratórios foi encontrada em áreas urbanas.
Quanto dinheiro essa atividade gera para as facções?
Estima-se que o refino da droga em território nacional possa gerar um lucro extra de até R$ 30 bilhões para as facções. Essa nova função na cadeia do narcotráfico aumenta significativamente a rentabilidade do crime organizado no país. Apenas o tráfico de cocaína movimentou cerca de US$ 65,7 bilhões no Brasil em 2024, segundo o estudo “Floresta em Pó”.
Onde esses laboratórios estão localizados?
Embora a matéria-prima venha de países como Colômbia, Peru e Bolívia, o refino ocorre em estados estratégicos para a logística do tráfico. Goiás lidera com 125 laboratórios clandestinos identificados, seguido pelo Amazonas (42), São Paulo e Minas Gerais. Esses locais funcionam como pontos de conexão entre as regiões produtoras e os grandes mercados consumidores e portos de exportação.
Por que o Brasil passou a refinar cocaína?
A mudança ocorre porque a repressão ao tráfico e a fragmentação de grupos armados em países produtores, como Colômbia e Peru, levaram à realocação dos grandes laboratórios. Com a expansão de facções brasileiras, especialmente na Amazônia, tornou-se vantajoso para os criminosos trazer apenas a pasta-base e finalizar a produção da droga aqui, aumentando os lucros e diluindo os riscos.
O que essa mudança significa para o crime no país?
A nacionalização do refino consolida o Brasil como um centro global do narcotráfico, indo além da simples distribuição. Isso fortalece as facções, que passam a controlar uma etapa mais lucrativa e sofisticada do processo. A tendência é confirmada pela queda no número de laboratórios desmantelados em países vizinhos, mas a falta de dados governamentais consolidados sobre o tema no Brasil dificulta o combate ao problema.
Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.
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Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/brasil/faccoes-transformam-o-brasil-em-centro-de-refino-de-cocaina/
