
O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), manifestou apoio público ao colega Alexandre de Moraes após o anúncio de sanções impostas pelos Estados Unidos. Por meio da Lei Magnitsky, o governo norte-americano acusou Moraes de perseguição judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, aplicando punições financeiras ao magistrado.
Em nota publicada nas redes sociais, Gilmar classificou as sanções como “ataques injustos” e afirmou que o Judiciário brasileiro não aceitará interferências externas. “A independência do Poder Judiciário brasileiro é um valor inegociável, e o Supremo Tribunal Federal seguirá firme no cumprimento de suas funções”, escreveu.
“Declaro integral apoio ao ministro Alexandre de Moraes. Ao conduzir com coragem e desassombro a relatoria de processos envolvendo acusações gravíssimas, como plano para matar juízes e opositores e tentativa de subverter as eleições, Moraes presta um serviço essencial à democracia”, completou Gilmar.
Barroso: “Não buscamos o conflito”
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, também se pronunciou. À GloboNews, reiterou que o Supremo agiu dentro da legalidade e respeitou o devido processo legal nas investigações sobre os atos golpistas atribuídos a Bolsonaro e aliados.
— A preocupação não é escalar o conflito. O conflito faz mal para o país. O STF cumpriu seu papel dentro da Constituição, com julgamento público, transparente e legal. Não procuramos confronto — declarou.
Fonte: https://agendadopoder.com.br/gilmar-mendes-sai-em-defesa-de-moraes-apos-sancoes-dos-eua-independencia-do-judiciario-e-inegociavel/