A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu nesta quarta-feira (14) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes das acusações de supostamente ter utilizado a estrutura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no período que presidiu a Corte, para produzir provas, no inquérito das Fakenews, do qual ele é relator no STF, contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Como presidente do TSE o ministro Alexandre de Moraes atuou para coibir crimes eleitorais e garantir a lisura do pleito de 2022. Como relator dos inquéritos das milícias digitais e das fake news no STF, atuou contra quadrilhas bolsonaristas que tentaram fraudar as eleições. O mesmo ministro, exercendo as duas missões simultaneamente, em defesa da legalidade e da democracia”, afirmou Gleisi.
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, as ordens de Moraes teriam sido dadas, de maneira informal, por meio de troca de mensagens no aplicativo Whatsapp, entre agosto de 2022 e maio de 2023, período em que o ministro presidiu o TSE.
“ ‘Fora do rito’, de qualquer rito, estavam Bolsonaro e seus cúmplices, mentindo sobre o processo eleitoral, ameaçando as instituições e urdindo um golpe contra a posse de Lula, o eleito. É a esses golpistas que serve a campanha desencadeada pela Folha contra o ministro Alexandre de Moraes e o STF, quando se aproxima o momento em que Bolsonaro terá de enfrentar a Justiça pelos crimes que cometeu”, enfatizou Gleisi.
A equipe do ministro Alexandre de Moraes ressaltou, em nota, que não houve ilegalidade na ação do TSE.
“Nos termos regimentais, diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos, inclusive ao Tribunal Superior Eleitoral, que, no exercício do poder de polícia, tem competência para a realização de relatórios sobre atividades ilícitas, como desinformação, discursos de ódio eleitoral, tentativa de golpe de Estado e atentado à Democracia e às Instituições”, diz um trecho do comunicado.
Fonte: https://agendadopoder.com.br/gleisi-sai-em-defesa-do-ministro-alexandre-de-moraes-atuou-para-coibir-crimes-e-garantir-a-lisura-do-pleito-de-2022/