
A mansão mais cara do Brasil, vendida no ano passado e avaliada em R$ 220 milhões, vai ser demolida para dar lugar a até outras oito casas de luxo no Jardim Pernambuco, no Leblon. Três delas já têm negociações avançadas com compradores. O novo empreendimento foi anunciado no final do ano passado, e prevê uma série de exclusividades aos futuros moradores, como o acesso por uma passagem subterrânea que será construída dentro do condomínio.
Construída em 1986, a mansão estava anunciada no mercado desde 2019. Neymar chegou a visitar o imóvel, no ano passado, mas desistiu da compra por achar o preço alto demais, como noticiou o jornal Extra. A venda do terreno foi feita em julho de 2024 para a construtora Mozak, com projeto arquitetônico da Bernardes Arquitetura.
— O terreno por si só é um oásis da Zona Sul. Para se ter uma ideia, os terrenos do Jardim Pernambuco têm em média 500 metros. A mansão e o terreno têm 22 vezes esse tamanho. É quase que uma ilha dentro do Leblon, com segurança, beleza da paisagem natural, a proximidade da praia. Sem dúvida é um dos pontos mais desejados do Rio de Janeiro. Esse empreendimento traz casas de altíssimo padrão com a assinatura de paisagismo e arquitetura de grife — afirma Paulo Ximenes, diretor comercial da XAI, responsável pela venda do terreno à Mozak.
As casas podem variar de R$ 30 milhões a R$ 50 milhões, a depender dos desejos do cliente, que pode personalizar a planta conforme suas necessidades e gostos. O valor inclui o terreno, a casa assinada por um arquiteto de grife, e serviços exclusivos após a entrega. As mansões começam a ser construídas em janeiro de 2026. Em breve, no terreno de 11 mil metros quadrados, deve começar o processo de demolição da mansão de 4 mil metros quadrados.
No lugar dela e em todo o terreno, vai ser estruturado um novo condomínio, o Estância Pernambuco, com lotes a partir de 1.120 m², podendo chegar a 4 mil m². Já as áreas construídas podem variar de 944 m² a 1.120 m².

Os moradores terão ainda uma área de lazer exclusiva ao ar livre no condomínio – separada do parquinho que já existe — e bosque com acesso privativo a trilhas e mirantes. Um detalhe visual também é de se destacar: todas as residências terão vista para o mar e para a mata nativa, em um ângulo novo para o Leblon. O condomínio também garante um clube exclusivo para moradores, segurança 24h e serviços de apoio para deslocamento dentro da área e do Jardim Pernambuco.
A passagem subterrânea garante a privacidade acústica e visual aos futuros moradores: nenhum carro passa na porta da casa alheia. Cada uma das residências foi projetada de modo que uma não veja a outra, com um distanciamento maior entre uma e outra. O design das casas leva a assinatura da Bernardes Arquitetura, de Thiago Bernardes, responsável por obras como o Museu de Arte do Rio, com paisagismo de Daniel Nunes.
— Privacidade é algo extremamente valorizado pelo público de altíssimo padrão. Cada casa será única, com projetos diferentes entre si, levando em consideração as necessidades de cada cliente, que poderá cocriar junto da Mozak e da Bernardes Arquitetura. É uma solução completa com o terreno, a casa e as áreas comuns — afirma Gabrielle Calcado, gerente comercial da Mozak.
Com informações de O Globo
Fonte: https://agendadopoder.com.br/mansao-mais-cara-do-brasil-vai-ser-demolida-e-dara-lugar-a-oito-casas-de-luxo-no-leblon/