
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) vai gravar um áudio que será reproduzido durante as manifestações da direita marcadas para este domingo, 7 de setembro, em várias cidades do país. Apesar disso, a presença dela no ato da Avenida Paulista, em São Paulo, ainda não está confirmada. A decisão final será tomada no próprio domingo, já que Michelle tem acompanhado de perto o estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que voltou a apresentar crises de soluço e vômitos por causa de uma esofagite.
Manifestação na Avenida Paulista será o principal ato
Aliados de Bolsonaro organizam protestos em diversas regiões do Brasil para marcar o Dia da Independência, mas o maior deles deve acontecer na Avenida Paulista. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) são aguardados no evento.
Ausências de governadores e divisão de lideranças
Nem todos os aliados de Bolsonaro estarão em São Paulo. O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), não participará da manifestação. Já o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), também não viajará, mas pretende acompanhar o ato bolsonarista em Florianópolis, após o desfile cívico da Independência.
Filhos de Bolsonaro e presença em outros estados
Os filhos do ex-presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PL) e o senador Flávio Bolsonaro (PL), também não devem ir à capital paulista, mas são esperados no ato que acontecerá na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Alguns políticos devem participar de mais de um evento, como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que pretendem marcar presença tanto em Belo Horizonte quanto em São Paulo.
Manifestações ocorrem às vésperas de julgamento no STF
Os atos acontecem dias antes do término do julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), previsto para a próxima sexta-feira. O ex-presidente e outros sete réus foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, dano qualificado, grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. A única exceção é o deputado federal e ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem (PL), que não responde pelos fatos ocorridos após sua diplomação.
Fonte: https://agendadopoder.com.br/michelle-bolsonaro-grava-audio-para-ser-reproduzido-em-atos-do-7-de-setembro/