
Janaína Lisboa
A ida de Luciano Vieira para o PSDB com ares de manda-chuva do diretório fluminense ainda esbarra na presença de Sávio Neves, primo do principal cacique do partido, Aécio Neves, no comando do partido no Rio até novembro deste ano. Tem quem tente convencê-lo de que é só ir para o partido e assumir assim que o mandato de Neves terminar. Mas, outros nomes do ninho tucano, como a vereadora Talita Galhardo, tentam manter a influência do grupo primo de Aécio.
Então, a ida de Luciano pode acabar sendo em vão. Luciano Vieira, ainda no Republicanos, já avisou que só vai migrar de legenda se tiver plenos poderes para montar a nominata do ano que vem e que não tem interesse em travar uma disputa interna.
Como a coluna já mostrou, está estabelecida a meta dos tucanos do PSDB no Rio: fazer cinco federais em 2026, mas respeitando a linha de corte de 30 mil votos por candidato. O motivo? É o teto alcançado nas últimas eleições pelo hoje único tucano no ninho fluminense, Marcelo Queiroz, que passou a integrar o secretariado de Eduardo Paes.
Um dos convidados para concorrer à bancada federal é o ex-deputado federal Jones Moura, que mantém essa média de votos e é bem-vindo no ninho tucano.
Fonte: https://agendadopoder.com.br/o-que-barra-a-ida-imediata-de-luciano-vieira-para-o-psdb/