O prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD), justificou a nomeação de Chiquinho Brazão como secretário especial de Ação Comunitária, destacando que se tratou de um acordo político com o partido Republicanos. Paes afirmou que Brazão foi exonerado assim que surgiram suspeitas de seu envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco.
Paes foi o primeiro a participar da série de entrevistas com candidatos à Prefeitura do Rio, transmitida ao vivo pelo g1, YouTube e TikTok. Ele esclareceu que, na época da nomeação, não havia indícios de envolvimento de Brazão no caso Marielle. “Eles indicaram o secretário de ação comunitária e escolheram um deputado federal eleito pelo povo do Rio de Janeiro, sobre o qual não pesavam suspeitas na ocasião. Quando isso começou a surgir, eu o exonerei”, explicou o prefeito.
Além disso, Paes comentou sobre a investigação da Polícia Federal que apura o desvio de emendas parlamentares através de uma ONG associada aos Brazão. Ele afirmou que a Secretaria de Governo e Integridade Pública está tentando romper o vínculo com a organização, mas enfrenta desafios legais.
“Todos os problemas que surgem e que podem representar risco reputacional já servem de justificativa para o cancelamento de contrato. Estamos lutando para afastar, apesar do processo de vitória da OSS ser legítimo, estamos lutando para afastar”, disse Paes.
Fonte: https://agendadopoder.com.br/paes-diz-que-chiquinho-brazao-foi-indicacao-politica-mas-frisa-que-o-exonerou-apos-denuncias/