Uma pesquisa divulgada pela Quaest nesta sexta-feira (14) revelou que a maioria das publicações nas redes sociais analisadas se posiciona contra o projeto de lei que equipara o aborto após a 22ª semana de gestação ao crime de homicídio. Durante os dias 12 a 14 de junho, até às 13h30, foram coletadas 1,1 milhão de menções sobre o tema no X, Facebook e Instagram.
Segundo a pesquisa, 52% das publicações foram contrárias ao projeto, enquanto apenas 15% se mostraram favoráveis. Entre as palavras mais mencionadas nas postagens estão “projeto”, “#pl1904não”, “criança”, “mulher”, “mãe” e “gravidez”. A mobilização digital atingiu seu ápice no dia 13 de junho, com quase 700 mil postagens registradas apenas nesse dia, explica Felipe Nunes, sócio fundador da Quaest.
As menções às palavras “crianças” e “estupro” foram centrais nas narrativas contrárias ao projeto, indicando uma forte mobilização em torno desses temas. A análise ressalta que, até o momento da coleta dos dados, não era possível determinar se a mobilização havia diminuído nesta sexta-feira (14).
O projeto em questão propõe alterações no Código Penal para aumentar as penalidades relacionadas ao aborto realizado após a 22ª semana de gestação. Atualmente, o aborto não é considerado crime em casos de anencefalia, gravidez resultante de estupro ou risco de vida para a mãe. Se aprovado, o texto estabelece penas de 6 a 20 anos de prisão para quem provocar aborto nesses casos, tanto para a gestante quanto para terceiros envolvidos.
Com informações do g1
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Fonte: https://agendadopoder.com.br/pesquisa-quaest-maioria-nas-redes-sociais-se-manifesta-contra-projeto-de-lei-que-equipara-aborto-a-homicidio/