24 de novembro de 2024
Ramagem diz que ‘Abin paralela’ não existiu e ataca Polícia
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O deputado federal e candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, Alexandre Ramagem (PL), negou nesta quarta-feira (7) ter ordenado monitoramentos ilegais de adversários políticos, ministros do STF e jornalistas enquanto era diretor da Abin. Durante a sabatina realizada pela Folha e UOL, Ramagem criticou a investigação da Polícia Federal, que apura supostos monitoramentos indevidos.

O candidato disse que os arquivos apontados pela PF como e-mails eram documentos nunca enviados a ninguém.

“O que a PF faz hoje em dia é muito triste. Ela elege determinada pessoas como alvo e começa a querer destrinchar e inventar algumas coisas”, disse Ramagem.

Ele também minimizou a reunião de agosto de 2020, onde teria sido discutida a anulação das investigações de “rachadinha” contra o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). A reunião, possivelmente gravada por Ramagem, envolvia a participação do então presidente Jair Bolsonaro.

“Nessa reunião as advogadas do senador Flávio estavam trazendo uma possibilidade de petição para o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) aprofundar possíveis irregularidades que poderiam estar acontecendo em apurações do senador Flávio. Nossa posição é que o GSI não tinha atribuição para aquilo.”

A favor de gestão privada nas escolas públicas

Entre suas propostas, Ramagem destacou a substituição gradual da frota do BRT por VLTs, um plano que também é defendido pela gestão de Paes. Para a educação, o candidato do PL sugeriu a introdução de modelos de gestão privada nas escolas públicas municipais.

“Se nós conseguirmos fazer modelos de gestão privada e demonstrarmos o sucesso, elas vão começar a se expandir.

Ramagem desconversa sobre apoio de Eduardo Cunha

Sobre o apoio do ex-deputado federal Eduardo Cunha (Republicanos), Ramagem desconversou. Cunha, condenado por corrupção na operação Lava Jato, teve sua condenação anulada pelo STF em 2023.

A tentativa de indicar a deputada estadual Tia Ju como vice na chapa de Ramagem foi barrada pela igreja Universal, resultando na formação de uma chapa “puro-sangue” com a deputada estadual Índia Armelau (PL).

Ramagem defendeu a gestão de Cláudio Castro (PL), governador do Rio, e prometeu parcerias entre município e estado na gestão da segurança pública, caso eleito.

“Os números do governo do estado acerca da violência estão cada vez melhores”, afirmou.

Ramagem também criticou a administração do atual prefeito Eduardo Paes (PSD), acusando-a de isolar o Rio do restante do estado.

Com informações da Folha de S.Paulo

Fonte: https://agendadopoder.com.br/ramagem-diz-que-abin-paralela-nao-existiu-e-ataca-policia-federal-em-sabatina/