O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), surpreendeu os senadores ao indicar que pretende levar diretamente ao plenário o projeto de lei dos jogos de azar, sem a passagem prévia pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), como era inicialmente esperado.
Fontes consultadas pela CNN revelam dois fatores cruciais para essa mudança. Primeiramente, a pressão do Palácio do Planalto, que nos bastidores tem trabalhado pela aprovação da iniciativa, estimando que ela pode gerar uma receita de até R$ 22 bilhões no médio e longo prazo. O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, tem procurado senadores considerados “moderados” para apoiar o projeto.
Durante uma conversa com o presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Padilha foi informado sobre a resistência do colegiado ao tema. A partir daí, surgiu a ideia de levar o projeto diretamente ao plenário.
Além disso, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (União-AP), também apoia a estratégia de pular a comissão, fortalecendo a decisão de Pacheco.
O PL dos jogos de azar divide partidos de direita e de esquerda, não sendo unanimidade em nenhuma bancada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já manifestou que, caso a proposta seja aprovada no Congresso Nacional, tende a sancioná-la, transformando-a em lei.
Com informações da CNN Brasil
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