24 de julho de 2025
Braskem pode ser vendida e Renan Calheiros cobra indenização histórica
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O senador Renan Calheiros (MDB–AL) declarou apoio à possível venda da Braskem, destacando que a negociação pode representar um marco para a reparação dos danos causados pelo afundamento do solo em bairros de Maceió. Em vídeo divulgado nesta segunda-feira (21), o parlamentar classificou a movimentação como uma nova oportunidade para que vítimas e o Estado de Alagoas recebam indenizações justas.

“Mais uma vez se fala na venda da Braskem. Esta possibilidade abre novas perspectivas, traz novas esperanças para que a empresa pague o Estado de Alagoas pelos prejuízos causados”, afirmou o senador.

Venda em andamento e apoio do Cade

A fala de Renan ocorre em meio às negociações envolvendo a venda da participação da Novonor (antiga Odebrecht) na Braskem para o empresário Nelson Tanure. A operação já recebeu sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e conta com o apoio da Petrobras, segunda maior acionista da petroquímica.

Renan destacou que o Estado de Alagoas é o maior credor da Braskem e reforçou que a transação precisa incluir cláusulas que assegurem compensações adequadas às milhares de famílias afetadas pela tragédia provocada pela exploração de sal-gema.

Retirada da Braskem do Pontal da Barra

Além da reparação financeira, o senador defendeu a remoção definitiva da fábrica da Braskem localizada na região do Pontal da Barra, em Maceió. “A fábrica precisa ser definitivamente removida da península do Pontal da Barra”, afirmou.

O episódio do afundamento de solo, iniciado em 2018, desestruturou cinco bairros da capital alagoana e forçou o deslocamento de mais de 55 mil pessoas. As causas foram atribuídas à mineração subterrânea de sal-gema realizada pela Braskem durante décadas.

Com a possível venda da companhia, Renan acredita que pode se iniciar um “novo capítulo na história da reparação” dos danos sofridos por Alagoas.

Fonte: https://agendadopoder.com.br/video-braskem-pode-ser-vendida-e-renan-calheiros-cobra-indenizacao-historica-para-maceio/