23 de outubro de 2024
opcao
Compartilhe:

Foto: Gazeta do Leste

Professores enviam as denúncias através de documentos, mas providências não são tomadas pela Secretaria de Educação do município

A educação de Timon-MA enfrenta uma crise urgente, que requer ações imediatas das autoridades competentes, seja da prefeita, da Secretaria de Educação ou do Ministério Público. Vale ressaltar que denúncias já foram protocoladas junto ao MP pelo promotor de justiça Eduardo Borges.

A situação vem se agravando na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Antonia Diva, onde a diretora Luciana Leite e sua equipe são acusadas de práticas de assédio moral em diversos níveis. As denúncias partiram de um grupo de professores efetivos, atualmente afastados ou recebendo acompanhamento psiquiátrico.

As acusações contra a diretora não param por aí. “As denúncias encaminhadas à Secretaria de Educação são ignoradas, como se nada estivesse acontecendo”, lamenta a professora.

“O ambiente escolar, que deveria ser um espaço de convivência civilizada, está longe disso. A forma como Luciana Leite trata os professores efetivos da escola Antonia Diva é lamentável”, desabafa um dos docentes.

O grupo de docentes – Foto: Gazeta do Leste

Na EMEF Professora Antonia Diva, dos seis professores da equipe, quatro estão fazendo acompanhamento psiquiátricos. No entanto, segundo a professora Rosete Veras, a diretora ignora os atestados médicos e reporta as ausências como faltas injustificadas. Quando confrontada, Luciana reage com agressões verbais e insultos.

“Não sabemos o que é pior: enfrentar o tratamento psiquiátrico com o estigma que isso carrega, ou voltar para a escola e conviver com a hostilidade diária. Desde que retornei, sofro com o desrespeito da vice-diretora Edilene Brito”, relata Rosete.

Ela ainda denuncia que as gestoras tentaram, sem sucesso, incitar pais de alunos contra ela. No entanto, um dos pais, que teve três filhos como alunos de Rosete, não deu crédito às acusações, elogiando a excelência do trabalho da professora.

“Estamos aguardando a investigação e a decisão do Ministério Público, pois não encontramos apoio na Secretaria de Educação, e o sindicato da categoria também foi omisso”, conclui Rosete.