
Ter plantas em casa pode deixar o ambiente mais bonito e aconchegante, mas quem convive com animais de estimação precisa ter atenção redobrada. Plantas tóxicas para cães e gatos estão presentes em muitos lares e jardins, mesmo sem que os tutores saibam.
Como os bichinhos são curiosos e muitas vezes mordem folhas por brincadeira, tédio ou instinto, o risco de envenenamento é maior do que se imagina. Por isso, é fundamental saber quais espécies representam perigo e como evitá-las para garantir a segurança dos pets.
Um perigo que pode estar na decoração da sua casa
Ter plantas em casa pode trazer beleza e até benefícios para a qualidade do ar, mas nem todas são seguras para os animais de estimação. Muitos tutores desconhecem que plantas comuns em jardins, varandas ou até dentro de casa podem ser tóxicas para cães e gatos.
A ingestão de certas folhas, flores ou seivas pode provocar reações que variam de vômito e diarreia até problemas renais e neurológicos graves. Como cães e gatos são curiosos por natureza e muitas vezes exploram o ambiente com a boca, é essencial saber quais plantas devem ser evitadas em casas com animais.
Segundo informações da VetJr, existem algumas espécies particularmente perigosas que podem causar intoxicação em pets mesmo com a ingestão de pequenas quantidades. A recomendação dos veterinários é que os tutores removam essas plantas do ambiente ou as deixem completamente fora do alcance dos animais.
Além disso, em caso de suspeita de envenenamento, é fundamental procurar ajuda veterinária imediatamente, levando informações sobre o que foi ingerido para facilitar o diagnóstico e o tratamento adequado.
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As seis plantas mais perigosas para cães e gatos
Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia seguine)
Entre as principais plantas tóxicas listadas pela VetJr, a comigo-ninguém-pode é uma das mais conhecidas. Muito usada em ambientes internos pela resistência e aparência exótica, essa planta contém cristais de oxalato de cálcio que causam irritação intensa na boca e no trato digestivo. Os sintomas incluem salivação excessiva, vômito, dificuldade para engolir e inchaço na língua e garganta.

Lírio
Outra planta bastante presente em jardins é o lírio. Apesar de existirem várias espécies com níveis diferentes de toxicidade, os lírios em geral representam risco principalmente para os gatos. A ingestão de folhas, pétalas ou até mesmo da água do vaso pode provocar insuficiência renal aguda nos felinos, o que pode levar à morte se não tratado rapidamente.

Azaleia (Rhododendron simsii)
A azaleia, planta ornamental de cores vibrantes, também é considerada altamente tóxica. Ela contém grayanotoxina, substância que afeta o sistema digestivo e o coração. Cães e gatos que ingerem partes da azaleia podem apresentar vômito, diarreia, tremores musculares, fraqueza e, em casos graves, alterações cardíacas.

Espada-de-São-Jorge (Dracaena trifasciata)
A quarta planta perigosa é a espada-de-são-jorge, muito comum em apartamentos e considerada de baixa manutenção. Apesar disso, ela contém saponinas, que causam náusea, vômito e diarreia em animais. Embora não costume ser fatal, a ingestão pode deixar o animal bastante debilitado.

Antúrio (Anthurium)
Outra planta que merece atenção é o antúrio. Assim como a comigo-ninguém-pode, ele contém cristais de oxalato de cálcio que irritam as mucosas. A exposição pode provocar inflamação nos olhos, boca e garganta, além de sintomas como dificuldade respiratória e inchaço facial.

Copo-de-leite
Por fim, o copo-de-leite é uma planta ornamental amplamente utilizada em buquês e decoração. Embora bela, ela é perigosa para os pets. Seus compostos tóxicos causam queimação na boca, salivação, vômito e sensação de sufocamento. Como os efeitos são imediatos, é importante agir rápido ao perceber qualquer sinal de intoxicação.

Essas seis plantas representam riscos reais e devem ser evitadas por quem convive com animais. Caso a retirada delas não seja possível, a alternativa é mantê-las sempre fora do alcance dos pets e monitorar atentamente qualquer tentativa de mastigação ou ingestão. A intoxicação por plantas, apesar de comum, pode ser evitada com informação e cuidado.
Com informações de VetJr.
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