
Os sonhos sempre despertaram curiosidade e fascínio ao longo da história. Eles aparecem nas artes, inspirando quadros, filmes, músicas e poemas que tentam traduzir suas imagens e sensações.
De forma geral, sonhos são experiências mentais que acontecem durante o sono, combinando emoções, sons e imagens de maneira intensa e muitas vezes imprevisível. Nosso cérebro processa memórias, sentimentos e experiências do dia a dia, criando cenários que podem ser realistas ou totalmente surreais.
Os mistérios que cercam os sonhos continuam intrigando cientistas e curiosos, mostrando que ainda há muito a descobrir sobre o que se passa em nossas mentes enquanto dormimos. A seguir, listamos oito fatos sobre os sonhos que você talvez ainda não conheça, revelando sua complexidade e fascínio.
8 fatos sobre os sonhos que você ainda não sabe
Sonhos podem ser em preto e branco
Atualmente, a maioria das pessoas sonha em cores. Porém, estudos sugerem que as experiências visuais ao longo da vida influenciam a percepção que temos ao sonhar.
Por exemplo, em 2008, uma pesquisa da Universidade de Dundee revelou que indivíduos mais velhos, que cresceram assistindo a programas na época da TV em preto e branco, tendem a ter mais sonhos monocromáticos.
Você não pode sonhar com um rosto que nunca conheceu

Provavelmente você se lembra de já ter sonhado com pessoas que nunca viu na vida. Porém, você sabia que o cérebro humano não cria rostos totalmente novos nos sonhos?
As faces dessas pessoas desconhecidas nos sonhos são combinações de rostos que já vimos ou lembramos de alguma forma. Isso significa que, mesmo que você nunca tenha encontrado aquela pessoa na vida real, seu cérebro consegue juntar traços de diversas memórias para criar uma aparência “nova” durante o sonho.
Todos sonham, mesmo sem lembrar

Muitas pessoas afirmam que nunca sonham, mas isso não é verdade. Todas sonham várias vezes por noite, mesmo que não percebam.
A diferença está na lembrança: quando o despertar acontece fora da fase REM, o sonho se perde rapidamente. É por isso que alguns acreditam que não sonham, quando na realidade apenas não conseguem se lembrar.
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É possível controlar um sonho

Algumas pessoas conseguem perceber que estão dentro de um sonho enquanto ele acontece. Esse fenômeno é chamado de sonho lúcido, já ouviu falar?
Durante um sonho lúcido, é possível influenciar o que acontece: mudar cenários, interagir com personagens ou tomar decisões dentro do próprio sonho.
No entanto, nem todos conseguem ter sonhos lúcidos. Eles exigem atenção ao próprio estado mental durante o sono e, muitas vezes, prática e técnicas específicas.
Pesadelos podem nos ajudar

Apesar de serem desagradáveis, os pesadelos têm uma função importante. Eles podem preparar o cérebro para lidar com situações de estresse ou medo.
Durante um pesadelo, enfrentamos emoções intensas que ajudam a processar ansiedades e traumas. Psicólogos afirmam que, de certa forma, os pesadelos funcionam como um treino emocional.
Sonhar pode melhorar a memória

O sono desempenha um papel essencial na consolidação da memória. Sonhar, especialmente durante a fase REM, ajuda o cérebro a organizar e fortalecer lembranças recentes.
É nesse período que aprendemos melhor e conseguimos reter informações. Por isso, pessoas que têm um sono mais consistente e sonhos frequentes tendem a se lembrar melhor de fatos e experiências do dia a dia.
Sonhar pode filtrar memórias inúteis

Além de melhorar a memória, o sonho também é útil para eliminar lembranças inúteis.
Durante o sono, o cérebro não apenas fortalece memórias importantes, como também filtra informações irrelevantes. Isso significa que, ao sonhar, você ajuda seu cérebro a descartar detalhes desnecessários acumulados ao longo do dia.
Sonhos podem influenciar decisões

Mesmo que você não perceba, sonhos podem afetar escolhas e julgamentos. Pesquisas mostram que ideias e soluções podem surgir a partir de experiências sonhadas. Por isso, é comum acordar com insights que pareciam impossíveis durante o dia.
Um exemplo disso é a chamada incubação dos sonhos, estudada pela psicóloga Deirdre Barrett, da Harvard Medical School. Trata-se de uma técnica em que a pessoa foca em um problema ou questão antes de dormir, aumentando as chances de o tema aparecer nos sonhos. Em alguns casos, esse processo pode gerar novas perspectivas ou até soluções criativas ao acordar.
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