O celular se tornou um item indispensável na vida moderna. Ele concentra comunicação, serviços bancários, entretenimento, registros de saúde e até documentos digitais. Dentro desse pequeno aparelho, estão armazenadas informações valiosas sobre cada pessoa, o que o transforma em um alvo frequente de ataques cibernéticos.
Hackers utilizam brechas de segurança para roubar dados, acessar contas, aplicar golpes e até sequestrar dispositivos em troca de dinheiro. Em muitos casos, a vulnerabilidade não está apenas em falhas técnicas, mas nos próprios hábitos dos usuários.
A seguir, listamos oito comportamentos comuns que comprometem a segurança do seu celular e o que fazer para evitar cair em armadilhas.
Hábitos comuns que facilitam a invasão hacker no seu celular
- 1) Baixar aplicativos apenas pela avaliação ou número de downloads
- 2) Ignorar as permissões solicitadas pelos aplicativos
- 3) Usar redes Wi-Fi públicas sem proteção
- 4) Não atualizar o sistema operacional ou aplicativos
- 5) Clicar em links de promoções e prêmios recebidos por SMS ou WhatsApp
- 6) Instalar APKs fora da Play Store sem verificar a origem
- 7) Desativar o Play Protect ou outros recursos de segurança nativos
- 8) Deixar Bluetooth ou NFC sempre ativados
1) Baixar aplicativos apenas pela avaliação ou número de downloads
Muitos usuários instalam apps sem verificar a origem, confiando apenas na quantidade de downloads ou nas notas atribuídas. Embora esses dados sejam relevantes, eles não garantem a legitimidade do aplicativo.
Aplicativos maliciosos podem se disfarçar como ferramentas úteis, jogos ou serviços populares, mas em segundo plano coletam dados, exibem anúncios indesejados ou instalam vírus.
O que fazer
- Verifique quem é o desenvolvedor e se ele é confiável.
- Leia comentários detalhados, não apenas as avaliações numéricas.
- Prefira aplicativos de empresas conhecidas ou já recomendados oficialmente.
2) Ignorar as permissões solicitadas pelos aplicativos
Ao instalar um app, muitas vezes aceitamos permissões sem questionar. Entretanto, nem sempre um aplicativo precisa ter acesso total ao celular para funcionar.
Um simples app de lanterna, por exemplo, não deveria pedir acesso a contatos, câmera ou localização. Se o usuário concede permissões excessivas, abre espaço para espionagem de dados e monitoramento indevido.
O que fazer
- Leia atentamente as permissões antes de aceitar.
- Questione se o app realmente precisa daquele acesso.
- Revogue autorizações desnecessárias nas configurações do celular.
3) Usar redes Wi-Fi públicas sem proteção
A praticidade de usar internet grátis em shoppings, aeroportos ou restaurantes pode custar caro. Essas redes, por serem abertas, permitem que criminosos interceptem informações trocadas pelo dispositivo.
Dados bancários, senhas e conversas podem ser capturados com facilidade.
O que fazer
- Use uma VPN (rede privada virtual) para criptografar a conexão.
- Evite acessar contas bancárias ou realizar compras online em redes abertas.
- Prefira sempre conexões privadas e seguras.
4) Não atualizar o sistema operacional ou aplicativos
As atualizações muitas vezes parecem incômodas, mas são essenciais para corrigir falhas de segurança.
Um celular desatualizado se torna um prato cheio para ataques. Hackers exploram justamente brechas conhecidas que já foram corrigidas em versões mais recentes.
O que fazer
- Ative as atualizações automáticas.
- Mantenha sistema e apps sempre na versão mais recente.
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5) Clicar em links de promoções e prêmios recebidos por SMS ou WhatsApp
Golpes por mensagens são cada vez mais sofisticados. Links falsos prometem cupons de desconto, brindes ou prêmios, mas levam a sites que roubam dados.
Esses links podem instalar malwares no aparelho ou solicitar dados pessoais e bancários que serão usados em fraudes.
O que fazer
- Desconfie de ofertas boas demais para ser verdade.
- Confirme no site ou canal oficial da empresa antes de clicar.
- Nunca forneça informações pessoais em links recebidos por mensagem.
6) Instalar APKs fora da Play Store sem verificar a origem
Muitos usuários baixam aplicativos em formato APK para ter acesso a versões modificadas ou indisponíveis na loja oficial. O problema é que, fora da Play Store, não há garantia de segurança.
Um APK pode carregar vírus, trojans e outros malwares que permitem ao hacker controlar o celular.
O que fazer
- Baixe aplicativos apenas de fontes oficiais.
- Desconfie de sites desconhecidos oferecendo versões “gratuitas” de apps pagos.
7) Desativar o Play Protect ou outros recursos de segurança nativos
O Play Protect, no Android, é um recurso que escaneia aplicativos em busca de ameaças. Muitos usuários o desativam por acreditar que ele atrapalha ou consome bateria.
Sem essa camada extra de proteção, o celular fica mais exposto a apps nocivos.
O que fazer
- Mantenha o Play Protect ativo.
- Utilize também antivírus confiáveis para reforçar a segurança.
8) Deixar Bluetooth ou NFC sempre ativados
Recursos como Bluetooth e NFC são práticos, mas quando mantidos ligados sem necessidade aumentam as chances de invasão.
Hackers podem explorar brechas nesses sistemas para se conectar ao aparelho e roubar informações.
O que fazer
- Desative quando não estiver em uso.
- Evite emparelhar com dispositivos desconhecidos.
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Fonte: https://olhardigital.com.br/2025/09/01/seguranca/8-habitos-comuns-que-facilitam-a-invasao-hacker-no-seu-celular/
