O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer promover uma ampla reestruturação do FBI, a Polícia Federal norte-americana. Para isso, diversos funcionários da agência, especialmente do alto escalão, foram instruídos pela Casa Branca a se aposentar ou renunciar.
Caso as orientações não sejam seguidas, os trabalhadores serão demitidos. E em meio a este cenário de incerteza, agentes que investigam avistamentos de objetos voadores não identificados (OVNIs) manifestam o temor de perderem os empregos.
Investigações sobre relatos de OVNIs podem ser prejudicadas
De acordo com reportagem do portal Politico, alguns funcionários que trabalham com o grupo de trabalho secreto de “fenômenos anômalos não identificados” da agência temem que as investigações em andamento sejam paralisadas.
Não está claro exatamente quantos funcionários seriam demitidos e como isso poderia impactar o trabalho realizado pela agência. No entanto, o ex-oficial das forças especiais do Exército e de inteligência Caison Best se diz preocupado com a situação.
Ele afirma que os governantes “podem não estar cientes do trabalho incrível que esses agentes estão fazendo e como sua investigação pode ser fortalecida como parte de um esforço intergovernamental formalizado”. Best também destaca que esvaziar o escritório seria “obviamente prejudicial”.
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Recentes avistamentos ainda não foram explicados
- As possíveis demissões aconteceriam alguns meses após uma série de relatos de luzes vistas nos céus dos EUA.
- As primeiras aparições foram registradas em 18 de novembro do ano passado, segundo a Agência de Aviação Civil dos Estados Unidos.
- Os relatos de OVNIs estão espalhados pelos estados de Nova Jersey, Nova York, Connecticut, Pensilvânia, Massachusetts e Virgínia.
- Os objetos foram associados a drones e foram vistos com frequência, muitas vezes voando em grupos.
- Alguns foram avistados próximos ao Arsenal Picatinny, um complexo militar, e à pista de golfe de Donald Trump, em Bedminster, Nova Jersey, levando à imposição de restrições temporárias de voo pela Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA).
- O FBI assumiu as investigações dos casos e até agora não há uma explicação oficial para as ocorrências.
- No entanto, a agência descartou a hipótese de espionagem de nações inimigas.
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