Segundo informações do site Fortune, a próxima versão da Alexa, que a Amazon pretende lançar integrando novos recursos de IA generativa, está sofrendo para assimilar corretamente os recursos que precisa para ser aprimorada.
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“Nenhuma das fontes com quem a Fortune conversou acredita que Alexa está perto de cumprir a missão da Amazon de ser a melhor assistente pessoal do mundo, pretendida por Jeff Bezos”, diz a reportagem.
“A Alexa arrisca se tornar uma relíquia digital com uma história pequena – a de uma tecnologia potencialmente revolucionária que ficou presa no jogo errado”, continua o texto.
A reportagem baseia-se em entrevistas com mais de uma dúzia de ex-funcionários, que contaram histórias de disfunções organizacionais combinadas com desafios tecnológicos que levaram a empresa a encontrar percalços na corrida para dominar a IA.
A Amazon respondeu a essas alegações dizendo que os detalhes fornecidos pelos funcionários estavam desatualizados e não refletiam o estado atual do modelo de linguagem de IA que está sendo integrado na nova Alexa.
O problema, contudo, é que a Alexa mais conversacional e contextualmente consciente que a empresa demonstrou em seu evento de hardware no outono do ano passado ainda não foi lançado além de uma prévia limitada.
Ainda de acordo com relatórios da Fortune, embora a Amazon possa eventualmente lançar uma Alexa melhor baseada em LLM, ela não chegará nem perto do que poderia ter sido.
Muitos dos ex-funcionários entrevistados pela Fortune disseram que saíram em parte porque acreditavam que a nova Alexa nunca estaria pronta ou já seria ultrapassada pelos concorrentes se e quando fosse lançada.
Sua maior fraqueza, em comparação com empresas como a OpenAI e seu ChatGPT, é que ela precisa “navegar em uma pilha de tecnologia existente e defender um conjunto de recursos existente”, conforme relatos dados para a Fortune.
Nova Alexa estaria sendo atrapalhada pela “velha Alexa”
- Fontes da Fortune dizem que a Amazon ainda não descobriu como combinar o que a Alexa pode fazer agora com os recursos que apresentou para a nova Alexa no outono passado – um assistente melhor, mais inteligente e mais comunicativo.
- A Amazon tem lutado para fazer com que o modelo de linguagem atual faça chamadas de API de forma consistente e eficaz, que é como a Alexa atual interage com dispositivos.
- Um funcionário disse a Fortune que a mensagem da empresa após o evento de demonstração foi que eles precisariam romper totalmente com o antigo modelo e passar a trabalhar apenas no novo.
Por sua vez, a Amazon afirma que continua comprometida com o crescimento do seu assistente de voz. “Nossa visão para Alexa permanece a mesma: construir o melhor assistente pessoal do mundo”, disse Kristy Schmidt, porta-voz da Amazon, ao The Verge, em resposta ao artigo da Fortune.
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Fonte: https://olhardigital.com.br/2024/06/14/pro/alexa-com-ia-amazon-estaria-com-dificuldades-para-tornar-assistente-mais-inteligente/