Em mais um dia do novo julgamento antitruste contra o Google, evidências mostraram que em 2009, um executivo da big tech afirmou que o objetivo da empresa era “esmagar” suas redes de publicidade rivais. As informações são da Reuters.
O Departamento de Justiça dos EUA alega que o Google tentou monopolizar não apenas os mercados de servidores de anúncios e redes de anúncios, mas também o mercado de trocas de anúncios, que atua como intermediário entre anunciantes e editores.
No terceiro dia do julgamento, surgiram evidências de declarações feitas por David Rosenblatt, ex-presidente de publicidade gráfica do Google, que refletiam a ambição da empresa de dominar o mercado.
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Rosenblatt, que esteve no Google após a aquisição da DoubleClick, comparou a estratégia da empresa com as maiores bolsas de valores do mundo, como a NYSE e a Bolsa de Valores de Londres.
O executivo destacou a vantagem de possuir tecnologia em todos os níveis do mercado de anúncios e descreveu as dificuldades enfrentadas pelos editores para trocar de plataforma, caracterizando o processo como um “pesadelo”.
Google nega as afirmações de ex-executivo
- O Google nega as acusações, argumentando que enfrenta uma concorrência intensa de outras grandes empresas de publicidade digital, incluindo Microsoft, Amazon e Meta Platforms.
- Se a juíza distrital dos EUA, Leonie Brinkema, concluir que o Google violou as leis antitruste, pode decidir que a empresa deve vender o Google Ad Manager.
- A plataforma inclui tanto o servidor de anúncios quanto a bolsa de anúncios da companhia.
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