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Líderes mundiais e personalidades do setor de tecnologia estiveram em Paris nesta semana para o Artificial Intelligence Action Summit. A conferência discutiu assuntos relacionados à inteligência artificial e chegou a um acordo global em prol de uma IA ética e transparente.
Um dos presentes foi o vice-primeiro-ministro chinês, Zhang Guoqing. Durante o AI Action Summit, o político afirmou que a China está disposta a trabalhar com outros países para garantir a segurança e compartilhas as conquistas no campo de IA.
China quer colaboração no setor de IA
Zhang Guoqing esteve no AI Action Summit no início da semana. Segundo a agência de notícias estatal Xinhua, ele demonstrou o interesse da China em garantir a segurança da IA e compartilhar conquistas no setor com outros países.
Tudo isso, visando a construção de “uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade”, o slogan da política diplomática externa do presidente chinês Xi Jinping.
De acordo com a Reuters, a participação do vice-primeiro-ministro vem em meio à tentativa da China de aprofundar relações com países parceiros.
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Destaques do AI Action Summit
O Olhar Digital reportou os principais acontecimentos do AI Action Summit neste link. Vamos a um resumo:
- A conferência deste ano foi organizada pelo presidente francês Emmanuel Macron e pelo primeiro-ministro indiano Narendra Modi. Além de políticos, o evento contou com nomes importantes do setor de tecnologia, como Sam Altman (CEO da OpenAI) e Dario Amodei (CEO da Anthropic);
- Depois de dois AI Action Summit anteriores, o foco da edição de Paris foi as regulamentações e o potencial da tecnologia;
- No evento, Macron anunciou investimentos privados em IA na França e pediu que a Europa simplifique suas regulamentações para voltar a ser competitiva no setor, de forma que as leis não impeçam a inovação;
- A postura do governo Trump em relação à IA era um mistério até o AI Action Summit. Durante o evento, o vice-presidente JD Vance indicou que os EUA não devem regulamentar a tecnologia;
- Ao final da conferência, dezenas de países assinaram uma declaração conjunta pedindo uma IA “aberta, inclusiva, transparente, ética, segura, protegida e confiável”. Estados Unidos e Reino Unido não assinaram.
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