
O distrito Xiong’an, na província de Hebei, na China, agora supostamente abriga uma das redes de internet mais rápidas do mundo. Isso porque Huawei e a China Unicom teriam lançado internet 10G por lá. E o novo serviço de banda larga seria capaz de oferecer velocidades de até 10 gigabits por segundo (daí o nome).
Xiong’an foi pensada como uma cidade “verde e inteligente”. No entanto, a realidade no distrito é um tanto distante da desenhada no papel. Segundo a Bloomberg, Xiong’an ainda é uma “cidade fantasma”, sem presença significativa de moradores.
Implantação da banda larga 10G faria parte de um plano maior da China, diz site
A nova rede, que usa tecnologia 50G-PON, teria sido projetada para atender às necessidades de tecnologias futuras – aquelas que vão exigir conexões rápidas e baixa latência. Por exemplo: realidade virtual (RV), realidade aumentada (RA), jogos na nuvem e carros autônomos.
Segundo o site Digit, essa implantação da banda larga 10G faz parte de um plano mais amplo da China. Ainda de acordo com o portal, os objetivos do país asiático seriam:
- Modernizar sua infraestrutura digital;
- Galgar liderança em inovação tecnológica global.
Para desenvolvedores e criadores de tecnologia, a nova rede abriria portas para criar aplicações e serviços que funcionem em tempo real, sem a preocupação com lags ou atrasos, aponta o site.
Internet ultrarrápida para quem?
Apesar do enorme investimento em Xiong’an (equivalente a quase R$ 570 bilhões), a cidade enfrenta dificuldades em atrair moradores, de acordo com o portal Interesting Engineering.

Por um lado, isso levanta questões sobre a viabilidade da visão utópica por trás desse megaprojeto. Por outro, nova rede de internet 10G seria um passo importante para a China em sua jornada de transformação digital.
A dúvida agora é: até que ponto a população de lá vai adotar a visão futurista que a tecnologia propõe para esse novo centro urbano? A ver.
China confirma intenção de construir uma usina nuclear na Lua
A China confirmou, na quarta-feira (23), que pretende construir uma usina nuclear na Lua – planos revelados pela primeira vez em março de 2024. O objetivo é fornecer energia para a Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS), projeto conjunto com a Rússia.

De acordo com o site The Independent, o anúncio foi feito durante a apresentação da missão lunar Chang’e 8, marcada para 2028. Ela será fundamental para testar formas de gerar energia na Lua. E para dar os primeiros passos rumo a uma presença humana fixa no satélite natural da Terra.
Segundo o engenheiro-chefe da missão, Pei Zhaoyu, além da usina nuclear, também se considera outras fontes de energia, como grandes painéis solares. A ideia é garantir fornecimento constante de eletricidade para os equipamentos e astronautas.
Saiba mais nesta matéria do Olhar Digital.
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Fonte: https://olhardigital.com.br/2025/04/24/pro/cidade-fantasma-na-china-tem-internet-10g-entenda/