
A guerra entre Rússia e Ucrânia popularizou o uso de drones militares. Mais baratos e eficazes, os veículos aéreos não tripulados passaram a ser amplamente utilizados pelos exércitos de vários países do mundo.
Mas qual a situação aqui no Brasil? Atualmente, as Forças Armadas brasileiras usam 7 modelos, sendo todos de monitoramento. Nenhum dos equipamentos é apropriado para combates, o que significa que não poderiam ser utilizados para bombardear alvos, por exemplo.
Brasil pretende ter drone de combate no futuro
- Apesar de não serem considerados drones de combate, todos os modelos utilizados pelas Forças Armadas brasileiras podem funcionar para orientar as aeronaves de combate sobre alvos, a chamada condução de tiro.
- Na América Latina, somente a Venezuela possui equipamentos que podem ser utilizados em guerras.
- Trata-se do Mohajer, fabricado pelo Irã, que está entre os maiores países fornecedores desse tipo de armamentos.
- O Brasil pretende possuir um drone de combate até novembro de 2027.
- Segundo o Exército, a ideia é adaptar um dos modelos já existentes em parceria com duas empresas.
- Os testes devem ocorrer ainda neste ano.
- As informações são do G1.
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Drones usados pelos militares brasileiros:
Um dos drones usados pelo Brasil é o Hermes 900. O modelo foi usado pela Força Aérea Brasileira (FAB) para ajudar a localizar pessoas que precisavam de resgate nas enchentes no Rio Grande do Sul, tragédia ocorrida em maio de 2024.
O equipamento de fabricação israelense tem autonomia de 36 horas e pode atingir uma altitude máxima de 9.144 metros. Considerado de alta confiabilidade, ele pode chegar a uma velocidade máxima de 220 km/h.
Também fabricado por Israel, o modelo Heron-1 faz parte do arsenal da FAB e pode ser utilizado para missões de reconhecimento, mesmo em condições climáticas adversas. Este drone tem autonomia de 45 horas e pode atingir uma altitude máxima de 9.144 metros. Ele pode chegar a uma velocidade máxima de 259 km/h.
A Marinha brasileira, por sua vez, possui dois drones. O ScanEagle, produzido pelos EUA, e o Hórus FT-100, de fabricação nacional. O primeiro deles tem autonomia de 20 horas e pode atingir uma altitude máxima de 5.943 metros. Ele pode chegar a uma velocidade máxima de 148 km/h. Já o segundo pode operar por até 40 minutos, alcançado 1.219 metros de altitude e velocidades de 61 km/h.
Outro modelo utilizado por aqui é o Nauru 1000C. É este drone que poderia ser adaptado para vir a incorporar mísseis, o que faria o Brasil se juntar ao grupo de 54 outros países que já possuem drones de ataque.

O equipamento de fabricação nacional tem autonomia de 10 horas e pode atingir uma altitude máxima de 3.048 metros. Considerado de alta confiabilidade, ele pode chegar a uma velocidade máxima de 112 km/h.
Ele é usado pelo Exército, assim como o DJI Matrice 300 e o DJI Mavic, ambos de fabricação chinesa. Eles possuem autonomia de 55 minutos e 43 minutos, podem atingir altitudes máximas de 7.000 metros e 6.000 metros, além de velocidades máximas de 83 km/h e 54 km/h, respectivamente.
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