Criminosos têm disparado mensagens (SMS) em nome dos Correios para aplicar golpes. Neste, eles induzem vítimas a fazerem Pix para liberar entregas que estariam supostamente retidas pela fiscalização aduaneira.
As mensagens geralmente são assim: “CORREIOS: Informamos que seu pedido foi barrado pela fiscalização alfandegária”. Em seguida, o SMS traz o link de um site fraudulento.
Golpe usa site parecido ao dos Correios para induzir vítimas a fazer Pix
Neste tipo de site, que se parece com o site oficial dos Correios, a pessoa verifica o status do pedido sem precisar do código de rastreio. Depois, a página dá três dias para a vítima fazer o Pix para liberar a entrega supostamente retida.
A tela de pagamento do golpe pede dados pessoais (nome completo, CPF, e-mail, telefone) e, depois, exibe um QR Code para a vítima fazer o Pix para liberar sua encomenda nos Correios.
Os Correios postaram, na quinta-feira (25), um vídeo no Instagram no qual alerta os usuários sobre o novo golpe. Assista abaixo:
Correios acionam Polícia Federal e Meta para lidar com novo golpe
Em nota ao G1, os Correios informaram que acionaram a Polícia Federal e a Meta para apurarem o novo golpe.
O que a Meta tem a ver? Na nota, os Correios explicaram que “registrou denúncia formal à Meta, proprietária do WhatsApp, uma vez que essas mensagens falsas também estão sendo enviadas pelo aplicativo de mensagens”.
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Confira abaixo as principais dicas para se proteger contra o novo golpe:
- O link usado pelos criminosos é diferente do site oficial dos correios (correios.com.br);
- O texto das mensagens não seguem o padrão das oficiais (em algumas faltam até acentuação e pontuação corretas);
- Golpistas geralmente tentam criar senso de urgência nas mensagens – falando que prazos estão prestes a vencer, por exemplo – para que a vítima engaje com pressa.
É importante ressaltar que todas as informações relacionadas à logística dos pedidos constam no site oficial dos Correios. Você pode consultá-las por meio dos códigos de rastreio.
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