A inteligência artificial (IA) está se espalhando por diversos produtos e serviços, desde software de impostos até aplicativos de relacionamento. No entanto, um novo estudo da Washington State University (WSU) revela que a inclusão do termo “IA” nas descrições de produtos pode prejudicar as vendas, pois consumidores céticos tendem a optar por versões sem IA.
O estudo, que entrevistou mais de mil americanos, descobriu que a menção de IA em descrições de produtos reduz geralmente a confiança emocional dos consumidores, o que diminui suas intenções de compra.
Mesut Cicek, professor assistente de marketing na WSU e principal autor do estudo, destacou que “a confiança emocional desempenha um papel crítico na percepção dos produtos com tecnologia de IA”. Em experimentos, os participantes mostraram menor propensão a comprar produtos com IA descrita, como televisores.
Mais detalhes do estudo
- Os pesquisadores testaram oito categorias de produtos e serviços e encontraram resultados semelhantes, sugerindo que mencionar IA pode ser prejudicial.
- Cicek aconselha equipes de marketing a focar em descrever os benefícios dos produtos em vez de usar termos técnicos como IA, especialmente para produtos de alto risco.
- Enquanto os consumidores permanecem céticos, investidores e grandes empresas estão investindo pesadamente em IA.
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A Microsoft, por exemplo, destacou a IA em sua recente teleconferência de resultados, com planos para liderar a era da IA. Outras empresas como Intuit, Atlassian e Adobe também estão incorporando IA em seus produtos e serviços.
Dados recentes mostram que 95% dos líderes empresariais estão investindo em IA e planejam aumentar esses investimentos no próximo ano.
Dan Diasio, Líder Global de Consultoria em Inteligência Artificial da EY, observou que empresas que priorizam grandes investimentos em IA estão obtendo retornos positivos. No entanto, a eficácia contínua desses investimentos pode ser questionada à medida que mais pesquisas exploram a relação entre consumidores e IA.
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Fonte: https://olhardigital.com.br/2024/09/09/pro/falar-de-ia-em-produtos-pode-nao-ser-a-melhor-estrategia-de-vendas/
