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O Google recebeu alerta significativo em audiência judicial na última terça-feira (26), quando o juiz Amit Mehta sugeriu que os produtos de inteligência artificial (IA) da big tech poderiam ser restritos como solução, após o governo vencer o processo antitruste relacionado ao monopólio de busca.

Informações do Law360 revelam que Mehta destacou como os avanços recentes em IA estão rapidamente mudando o mercado de pesquisa e indicou que a tecnologia pode ter papel crucial na resolução do litígio.

O Departamento de Justiça (DOJ) dos EUA pediu diversas medidas para evitar que o Google use sua posição dominante para consolidar ainda mais seu controle, incluindo restrições em acordos exclusivos com editores e limites a investimentos ou aquisições de IA.

A ideia é evitar que o Google use sua propriedade do Android para favorecer seus próprios produtos de IA e prejudicar concorrentes.

DOJ vai propor medidas para garantir competição mais justa no setor e a IA do Google pode sofrer restrições (Imagem: sdx15/Shutterstock)

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Google luta para provar que não monopoliza o mercado de buscas

Para se defender, o Google está tentando acessar acordos confidenciais de IA da Microsoft, incluindo seu investimento de US$ 13 bilhões (R$ 78,22 bilhões, na conversão direta) na OpenAI, para argumentar que seus concorrentes também têm parcerias semelhantes;
A Microsoft, no entanto, tem contestado o pedido, alegando que essas informações são irrelevantes para o processo;
Além disso, o DOJ teme que o Google use sua vantagem em dados de pesquisa para prejudicar novos concorrentes de IA.

O juiz Mehta continua avaliando todas as questões e parece inclinado a considerar o impacto da IA no futuro do mercado de busca. As soluções propostas visam garantir que a IA contribua para competição mais justa, sem que o Google use sua posição para barrar rivais.