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Honda e Nissan estão começando negociações para possível fusão com o objetivo de fortalecer sua posição diante da crescente competição no mercado global de veículos elétricos (EVs).

Segundo o jornal Nikkei, as duas montadoras, que ocupam, respectivamente, a segunda e a terceira posição em vendas no Japão, buscam enfrentar a crescente ameaça de fabricantes chineses, como BYD e Li Auto, que estão ganhando força e ampliando suas vendas.

Em 2023, Honda e Nissan venderam, juntas, 7,4 milhões de veículos, mas precisam de mais recursos para competir com as grandes empresas de EV.

Nissan e Honda já possuem parceria para criar tecnologias juntas, mas agora estudam uma fusão (Imagem: Alexiushan/Shutterstock)

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Detalhes da possível fusão de Honda e Nissan

As duas empresas já trabalham juntas no desenvolvimento de tecnologias para veículos elétricos e, agora, discutem a possibilidade de operar sob única holding;
No entanto, detalhes, como as participações acionárias de cada uma na nova entidade, ainda precisam ser definidos;
Além disso, a Mitsubishi, da qual a Nissan é a maior acionista, também pode ser integrada à holding;
Caso o acordo aconteça, pode ser o maior do setor automotivo desde a fusão de US$ 52 bilhões (R$ 317,53 bilhões, na conversão direta) entre Fiat Chrysler e PSA, que resultou na criação do grupo Stellantis, um dos maiores conglomerados automotivos do mundo.

Este movimento ocorre em momento em que as grandes montadoras enfrentam quedas nos lucros e pressões de demanda, além de enfrentarem competição acirrada e a necessidade de realizar grandes investimentos na transição para veículos elétricos.

Nos últimos meses, empresas, como Stellantis, Ford e Volkswagen, anunciaram cortes de empregos e fechamento de fábricas, especialmente na Europa, em resposta aos desafios econômicos e às novas demandas do mercado.