A inteligência artificial (IA) está transformando rapidamente o mercado editorial, permitindo uma produção de livros em velocidade recorde. Editoras focadas em tecnologia estão criando suas próprias plataformas de publicação e autopublicação, priorizando frequentemente o volume sobre a qualidade. As informações são da Fast Company.
Por exemplo, a editora Spines planeja lançar 8 mil livros em 2025, um número muito superior aos 2 mil títulos anuais publicados por grandes editoras tradicionais como a Simon & Schuster.
Utilizando IA para otimizar a edição e distribuição, a Spines pode publicar livros em menos de três semanas, com um custo acessível de US$ 5.000.
Outras empresas como a Microsoft e a ByteDance também estão entrando no mercado editorial, acelerando o processo de publicação, com o foco na rapidez e inovação.
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Além disso, a IA tem ajudado na tradução de livros de outros idiomas, como no caso da Veen Bosch & Keuning, que usa IA para traduzir livros do holandês para o inglês.
Entretanto, o aumento do volume de publicações geradas por IA, incluindo livros de baixa qualidade, pode dificultar a busca por obras de qualidade para os leitores.
Uso da IA ainda divide editoras
- Editoras tradicionais, como Penguin Random House e Hachette UK, têm sido céticas quanto ao uso da IA, priorizando a criatividade humana e a propriedade intelectual.
- No entanto, algumas editoras começaram a aceitar acordos com empresas de IA, como o recente acordo da HarperCollins, que permite o uso de livros de não-ficção para treinamento de IA, com o consentimento dos autores.
- Esse aumento na publicação alimentada por IA desafiará as grandes editoras a se adaptarem à nova realidade do mercado.
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