A Intel afirma ter resolvido os problemas de instabilidade causados pelas 13ª e 14ª gerações dos seus chips (“Raptor Lake”) em CPUs para desktop. A empresa acrescentou que enviou quatro conjuntos de mitigação relacionados ao problema.
A causa dos travamentos e da instabilidade foi identificada pela empresa como “Instabilidade de Vmin Shift”. Em suma: os chips da Intel e suas placas-mãe associadas exigiam uma voltagem excessiva, que danificava partes desses chips, envelhecendo-os prematuramente.
Pesadelo da Intel com ‘Raptor Lake’ pode ter acabado, mas existem ressalvas
A Intel acredita que as atualizações mais recentes de BIOS – cuja disponibilização já começou – podem prevenir o envelhecimento prematuro dos chips. Mas frisa que não resolverão problemas em processadores já danificados.
“Para deixar claro, as atualizações de BIOS e microcódigo não consertarão processadores que já enfrentam instabilidade devido ao Vmin shift”, escreve o porta-voz da Intel, Mark Anthony Ramirez (via The Verge).
Ramirez acrescenta: “Os clientes que enfrentam instabilidade em processadores de desktop da 13ª e 14ª gerações devem entrar em contato com seu representante da Intel, fabricante do sistema ou local de compra.”
Outro ponto importante: a Intel garante que o problema de Instabilidade de Vmin Shift não afeta seus chips para notebooks e nem vai afetar os futuros chips para desktop que lançar.
A título de curiosidade:
- Até o momento, a Intel não divulgou publicamente os lotes específicos ou números de série dos chips afetados pela oxidação durante a fabricação (que a empresa diz também ter resolvido);
- Empresa não oferece uma ferramenta de diagnóstico para detectar envelhecimento prematuro de chips.
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AMD ou Intel? Sony escolhe qual vai ter seu processador no PS6
A AMD venceu a disputa contra a Intel para fornecer o processador do PS6, a próxima geração de consoles de videogame da Sony, conforme revelado pela Reuters em meados de setembro.
Os processadores do PS5 e do PS5 Pro são da AMD. Mas isso não queria dizer que a empresa iria fornecer os chips para a próxima geração. Houve uma disputa, em 2022. E a perda pode custar bilhões de dólares para a Intel.
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