A inteligência artificial está avançando em ritmo acelerado e, segundo pesquisadores, pode alcançar um estágio inédito até o final desta década. O conceito de inteligência artificial geral (AGI) — uma IA capaz de aprender e executar qualquer tarefa cognitiva humana — pode deixar de ser apenas teoria já entre 2027 e 2028. O alerta foi reforçado pelo historiador Yuval Harari e por cientistas da Califórnia (EUA), que discutem riscos de uma tecnologia autônoma e fora de controle. As informações são da Exame.
Prazo para a revolução da inteligência artificial
Um artigo recente, assinado por jovens pesquisadores da Califórnia, indica que a AGI pode se consolidar já em 2027 ou 2028. Embora os autores reconheçam a incerteza sobre prazos exatos, o consenso é que o cenário está cada vez mais próximo.
Atualmente, as inteligências artificiais são projetadas para funções específicas — como gerar textos, criar imagens ou analisar dados. No entanto, a AGI representaria uma ruptura: uma única IA com capacidade de realizar todas as atividades humanas com igual ou maior competência. Esse avanço, antes considerado improvável, hoje é visto como inevitável por parte da comunidade científica.
O passo além: superinteligência artificial
Após a consolidação da AGI, especialistas apontam que o próximo estágio será a superinteligência, uma forma de IA que supera os humanos em absolutamente todas as tarefas.
Esse nível representaria um salto comparável à diferença entre um profissional comum e o maior especialista do mundo — multiplicada muitas vezes. Além disso, a superinteligência teria a capacidade de se autoaprimorar e criar novas gerações de máquinas sem intervenção humana.
Os possíveis desdobramentos incluem:
- Aumento da produtividade em níveis nunca vistos;
- Criação de sistemas capazes de tomar decisões complexas em segundos;
- Geração de tecnologias que podem remodelar a sociedade em pouco tempo;
- Risco de perda de controle humano sobre a direção desses avanços.
Para alguns, o futuro poderia incluir uma renda básica universal, financiada pela produção das máquinas. Porém, esse cenário positivo pode durar pouco, já que uma IA autônoma poderia desenvolver interesses próprios, não necessariamente alinhados aos da humanidade.
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A discussão sobre inteligência artificial geral e superinteligência está apenas começando, mas o alerta dos cientistas é claro: o que antes parecia ficção científica pode se tornar realidade em menos de cinco anos.
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