A Argentina quer ser uma espécie de paraíso fiscal para empresas de inteligência artificial (IA). Demian Reidel – chefe do conselho de assessores econômicos do presidente da Argentina, Javier Milei – disse ao Financial Times que investir no país protegeria empresas contra riscos regulatórios na Europa e nos Estados Unidos.
A ideia é prometer pouca regulação na esperança de atrair grandes nomes gringos da tecnologia. E o conselheiro de Milei foi além. “Todas as estrelas se alinharam para que talvez sejamos o quarto polo de inteligência artificial do mundo.”
Milei conversa com grandes nomes da IA para atrair investimentos
Reidel organizou reuniões entre Milei e o pessoal de empresas bem conhecidas da tecnologia e IA – por exemplo: Apple, Google, Meta, OpenAI. O presidente também teve reuniões (pelo menos duas) com o CEO da Tesla, Elon Musk.
Além disso, o país sediou uma cúpula com nomes importantes envolvidos com investimentos e trabalhos intelectuais relacionados à inteligência artificial.
“A Argentina tem um presidente que está realmente apresentando ideias de liberdade, baixa regulação, livre iniciativa, e ele capturou a imaginação do mundo da tecnologia”, disse o conselheiro de Milei.
A crítica do presidente da Argentina a líderes ocidentais no Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça, em janeiro, conquistou parte do setor de tecnologia por conta da pressão crescente para regulamentá-lo.
Reidel também disse que conversava com empresas de tecnologia há meses sobre regulação e vantagens competitivas da Argentina – por exemplo: disponibilidade de terras para datacenters.
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Corrida das IAs tem um vencedor (por enquanto)
Diversas empresas têm investido pesado em inteligência artificial nos últimos meses e anos. Mas uma delas desponta como a grande vencedora desta corrida tecnológica (até agora, pelo menos): a Nvidia.
No entanto, grupos progressistas dos EUA pressionam o Departamento de Justiça (DOJ) para investigar a Nvidia por conta de preocupações antitrustes. Os grupos enviaram uma carta ao órgão citando o domínio da empresa no mercado de chips que impulsiona o boom da inteligência artificial.
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