5 de março de 2025
Março é o mês da aurora boreal – e a
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Uma das perguntas mais comuns entre os admiradores das auroras é: “Qual é o melhor momento para vê-las?”. Embora prever com exatidão seja difícil, estudos apontam que março é o mês ideal. Isso ocorre porque, durante esse período, a atividade geomagnética atinge seu pico, o que aumenta as chances de presenciar esse incrível espetáculo de luzes nos céus polares.

Uma pesquisa de 75 anos, conduzida pelo físico solar aposentado da NASA, David Hathaway, revela que março tem mais dias de intensa atividade geomagnética do que qualquer outro mês, superando até outubro, que fica em segundo lugar. Isso faz de março o período ideal para quem quer ver as luzes dançantes no céu.

Mas o que causa esse espetáculo? Tudo começa no Sol. Partículas carregadas são lançadas ao espaço por ventos solares e ejeções de massa coronal. Ao atingirem a Terra, interagem com a atmosfera e são guiadas pelo campo magnético para os polos. O resultado? Explosões de cores vibrantes, que pintam o céu em tons de verde, roxo e vermelho.

O melhor lugar para ver as luzes dançantes

Nem todo lugar do mundo oferece uma boa visão das auroras boreais. Para assistir ao espetáculo em sua forma mais intensa, é preciso viajar para regiões próximas ao Círculo Polar Ártico. Países como Noruega, Islândia, Canadá e Finlândia estão entre os melhores destinos. Nessas latitudes, as noites longas e a baixa poluição luminosa criam as condições perfeitas para a observação.

Para ver a aurora boreal em todo seu esplendor, dirija-se aos céus escuros e polares da Noruega, Islândia ou Canadá, longe das luzes da cidade (Imagem: Shutterstock AI)

Como destacado pelo Space.com, a escolha do local certo faz toda a diferença. Áreas afastadas das cidades oferecem céus mais escuros e menos interferências. Além disso, o clima precisa colaborar. Céus nublados ou tempestades podem esconder as luzes, frustrando os caçadores de auroras. Por isso, acompanhar as previsões meteorológicas e os índices de atividade solar é essencial.

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O esforço vale a pena. Quem tem a sorte de presenciar uma aurora boreal descreve a experiência como mágica. O céu se transforma em um palco onde cortinas de luz se movem e mudam de cor em questão de segundos. Para muitos, não se trata apenas de um fenômeno natural, mas de um espetáculo único, que só a natureza pode proporcionar.

O segredo por trás do brilho

As auroras boreais não acontecem em qualquer época do ano, mas a ciência explica por que elas são mais frequentes na primavera e no outono. O segredo está no chamado efeito Russell-McPherron, uma teoria criada em 1973 pelos geofísicos Christopher Russell e Robert McPherron.

Eles descobriram que a inclinação dao planeta influencia diretamente a forma como o vento solar interage com o campo magnético da Terra.

Aurora Borealis
O Sol é a chave para as auroras boreais, com suas partículas energéticas criando as deslumbrantes luzes que vemos nos céus polares (Imagem: Smit/Shutterstock)

Normalmente, o campo magnético da Terra está desalinhado em relação ao do Sol, o que faz com que boa parte das partículas solares seja desviada. Porém, nos equinócios, quando dia e noite têm duração quase igual, a posição dos polos terrestres muda. Durante esse período, a orientação do campo magnético se alinha de maneira mais favorável, permitindo que mais vento solar atinja nosso planeta.

Neste ano, o equinócio da primavera ocorre em 20 de março de 2025, reforçando a ideia de que este é o melhor momento para testemunhar o espetáculo. Com a natureza jogando a favor, quem sonha em ver as luzes dançantes no céu tem mais uma razão para planejar sua viagem.

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Fonte: https://olhardigital.com.br/2025/03/05/ciencia-e-espaco/marco-e-o-mes-da-aurora-boreal-e-a-ciencia-explica-o-motivo/